A pandemia de COVID-19 e a obrigação do isolamento acelerou a procura das lojas online, fazendo disparar a procura, contribuindo assim em grande escala para o desenvolvimento do e-commerce em Portugal. E o melhor é que segundo a opinião de muitos consumidores, as compras online já começam a fazer parte das suas vidas, e estão para ficar.
Num novo estudo desenvolvido pelo Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School, instituição de Ensino Superior localizada no Grande Porto, é novamente salientado o aceleramento do e-commerce em Portugal devido à pandemia. E se do lado dos clientes se admite regressar, as empresas estão agora com novos desafios em mãos. As marcas são agora desafiadas a otimizar os seus serviços, dentro dos três critérios que os consumidores apontam como importantes: higiene e segurança, disponibilidade dos produtos e rapidez nas entregas.
O estudo internacional focou-se em sete países (Bulgária, Croácia, Espanha, Geórgia, República Checa, Portugal e Turquia). e analisou os períodos antes, durante e após o período de confinamento, dentro do contexto da pandemia. “Os resultados apresentados contemplam 445 respostas recolhidas junto de consumidores portugueses através de um questionário online, entre abril e junho”, refere o comunicado.
Nesse sentido, antes da pandemia, os portugueses faziam compras online com pouca frequência, com muitos dos inquiridos a afirmarem que nunca (6,97%) tinham feito, apenas uma vez por ano registou 18,65% e a cada seis meses 21,12%. Durante o período de confinamento, 37,08% dos inquiridos fizeram compras online, e 37,53% referiram que vão continuar a adquirir bens em plataformas digitais.
Sobre os produtos mais procurados durante o isolamento, os bens alimentares aumentaram 16,4% face ao anterior período, sendo os produtos de supermercado com 10,33% e os farmacêuticos 5,36% os seguintes. Por outro lado, e como já era conhecido, as viagens e reservas hoteleiras caíram 41,8%, o vestuário 15,96%, a tecnologia e software 5,62%, e os cosméticos e itens pessoais a diminuírem 4,95%.
No ato das compras, os elementos considerados como “muito importantes” na decisão de compra são a higiene e segurança para 64,72%, o que significa um aumento de 43,82 pontos percentuais, entre o período antes e durante o isolamento. A disponibilidade dos produtos é também muito importante para 48,09 dos inquiridos (mais 14,61% no mesmo período). E por fim, o tempo de entrega foi apontado por 9,21% dos inquiridos e muito importante para 43,37%. Mas o mais importante no e-commerce é a segurança no pagamento para 74,38% das pessoas, um aumento de apenas 0,67%.
“Acreditamos que o e-commerce em Portugal vai continuar a crescer nos próximos meses”, afirma a Professora Ana Pinto Borges, coordenadora do Núcleo de Investigação do ISAG, mas a investigadora acrescenta que estamos perante “um novo perfil de consumidor, mais sofisticado e apto para as novas tecnologias, que deposita enormes expectativas nas marcas, que, por sua vez, devem otimizar e reajustar as suas estratégias comerciais, oferta disponível e até mesmo a própria experiência de compra por forma a reforçarem e reconquistarem a confiança dos seus clientes e o dinamismo do negócio”.
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