Em junho de 2012, quando anunciaram o acordo, as empresas explicavam que passariam a trabalhar em conjunto nesta tecnologia para reduzir custos de produção e criar uma gama de painéis com preços mais acessíveis para os fabricantes. As duas empresas estavam especialmente interessadas em otimizar os custos de produção dos painéis OLED ultrafinos.
O trabalho conjunto teve algum sucesso mas a estratégia das empresas entretanto mudou e deixou de fazer sentido, embora ambas indiquem a possibilidade de vir a trabalhar novamente em conjunto no futuro.
O fim da parceria estará relacionado com o redireccionamento dos esforços das empresas para outras tecnologias, onde se inclui a aposta no 4K ou ultra HD e um regresso a outras tecnologias de painéis, como o LCD, que se mantém uma alternativa muito mais em conta e que agora é também capaz de responder a novos desafios, como sejam a utilização em ecrãs curvos.
A tecnologia OLED foi uma das estrelas das principais feiras tecnológicas este ano, nomeadamente logo no início do ano, altura em que decorre a CES, e tem sido a aposta de vários fabricantes nos seus modelos mais inovadores, mas a questão do preço tem motivado alguns recuos e o lançamento de alguns modelos suportados noutras tecnologias.
O 4K ou ultra HD é a outra grande tendência do ano - alguns dos modelos existentes no mercado têm ecrãs OLED, outros não. Nesta área, Sony e Panasonic estão também muito ativas. A Panasonic lançou aliás recentemente em Portugal a sua primeira televisão 4k a 60 frames, que foi também a primeira do género a ser anunciada no mundo.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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