No início de setembro, foi conhecido que a Federal Aviation Administration (FAA) tinha aberto uma investigação ao voo que levou o bilionário Richard Branson ao Espaço, suspendendo depois todas as viagens da Virgin Galactic até concluir a análise. Finda a investigação, o regulador norte-americano dá agora “luz verde” à empresa para continuar as suas viagens espaciais.
A FAA determinou que a VSS Unity, a nave SpaceShipTwo onde seguiam Richard Branson e tripulação, se desviou da zona aérea que lhe tinha sido reservada durante um minuto e 41 segundos, não reportando o erro como seria esperado.
Porém, o regulador aceitou a proposta da empresa para expandir os espaços de segurança concedidos a cada voo, abrindo a porta a mais trajetórias de voo durante missões espaciais. A Virgin Galactic comprometeu-se também a tomar medidas adicionais para assegurar uma comunicação em tempo-real com os controladores de tráfego aéreo da FAA.
“As atualizações ao espaço aéreo e os protocolos de notificações das missões em tempo-real vão fortalecer as nossas preparações à medida que nos aproximamos do lançamento comercial da experiência de voos espaciais”, afirma Michael Colglazier, CEO da Virgin Galactic em comunicado.
A decisão da FAA de suspender os voos da SpaceShipTwo surgiram no mesmo dia em que a Virgin Galactic tinha começado a divulgar detalhes sobre o próximo voo da missão Unity e da sua tripulação. Ainda em agosto, a empresa deu a conhecer que só no terceiro trimestre de 2022 é que planeia dar início às viagens turísticas.
Clique nas imagens para recordar a viagem espacial da Virgin Galactic
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