No painel THE STATE OF THE NATION OF COMMUNICATIONS do Congresso da APDC, Miguel Almeida referiu que a NOS investiu 350 milhões de euros no 5G, mais o investimento nos direitos de utilização do espectro e, diretamente, “não entrou um euro”.

Dando o 4G como exemplo, sublinhou que o setor perdeu 370 milhões nas licenças e na construção das redes e reforços sucessivo de capacidade das mesmas desde 2012 até agora. “Como se mede este retorno do investimento?”, perguntou.

Ana Figueiredo defendeu que o setor precisa de previsibilidade e estabilidade regulatória para investir, porque o retorno é obtido a longo-prazo. “A abertura do ponto de vista regulatório tem que existir. Temos de saber como monetizar em cima do 5G”, acrescentou a presidente executiva da Altice Portugal.

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Miguel Almeida garantiu que a NOS vai cumprir as obrigações contratuais do 5G, embora considere a situação “inadmissível “É preciso estar desligado da realidade ou mal-intencionado para definir as coisas assim”, mencionou, referindo-se ao facto do regulador manter o calendário de obrigações, apesar de o processo se ter atrasado mais de um ano. “Se acabou um ano mais tarde o prazo das obrigações de cobertura também devia ter sido adiado”.

Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, e Luís Lopes, CEO da Vodafone, concordaram com a crítica de Miguel Almeida, garantindo igualmente que vão cumprir com o calendário de obrigações.