A Anacom partilhou novos dados sobre os assinantes de serviços de televisão por subscrição, destacando que a fibra ótica é a principal forma de acesso. Regista que no final do terceiro trimestre de 2024, existiam 4,6 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS), mais 75 mil que o trimestre homólogo do ano passado.

O serviço registou um crescimento de 1,7%, mas o regulador diz que o seu rimo abrandou, sendo o mais baixo desde 2006. Olhando para o segmento residencial, a taxa de penetração é de 97%. “A esmagadora maioria dos assinantes de TVS subscreveram este serviço integrado em pacote”, aponta a Anacom. No terceiro trimestre de 2025, apenas 1,9% dos acessos TVS foram vendidos de forma isolada, sem estar integrado em pacote, os chamados Single Play.

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A fibra ótica, que é a principal forma de acesso aos serviços de TVS, representa agora 65,9% do total de assinantes. Segue-se a TV por cabo com 25,9%, a TV via satélite por 6,6% e o ADSL por 1,6%. A fibra ótica a responsável exclusiva pelo crescimento de assinantes de TVS, tendo atingido 3,1 milhões de assinantes neste trimestre, com mais 173 mil clientes face ao mesmo período do ano passado, num crescimento de 6%.

Além de novos clientes, registou-se a transferência de clientes suportados por outras redes para a fibra ótica. “No entanto, trata-se do crescimento anual mais baixo desde o surgimento desta tecnologia (em 2007)”, aponta o regulador.

No período estudado, existiam 4,1 milhões de assinantes residenciais do serviço de distribuição de TVS, sendo mais 59 mil que no anterior trimestre homólogo (mais 1,5%), representando 88,6% do total. Já o segmento não residencial, somou-se 530 mil clientes, representando 11,4% do total. Também este indicador cresceu 3,2% face ao anterior período homólogo.

A MEO continua a ser o operador com a maior quota de assinaturas de TVS com 41,9%, seguindo-se a NOS com 36,1%, a Vodafone com 19,3% e a NOWO com 2,6%. A MEO e a Vodafone captaram mais clientes, tendo aumentado a quota em 0,4% e 0,2%, respetivamente. A NOS e a NOWO baixaram 0,4% e 0,2%, respetivamente. A MEO lidera ainda no segmento residencial e não residencial, com 40,2% e 54,8% dos assinantes.