Nem todos os portugueses estão a usufruir de televisão e há populações com dificuldades em aceder ao serviço de televisão digital terrestre (TDT) que é um direito de todos. Em setembro, a Anacom já tinha referido que queria ver a situação totalmente corrigida antes da migração para a tecnologia 5G, contando com a colaboração das câmaras municipais, juntas de freguesias e instaladores.

Durante a XXII conferência da ACIST (Associação Empresarial de Comunicações de Portugal) que decorreu esta terça-feira, o presidente da reguladora, João Cadete de Matos, reforçou a intenção de compreender, no terreno, o que se passa com o TDT. Para tal conta com diferentes associações para fazer um levantamento no terreno, “de rua a rua, casa em casa” dos problemas, adianta o Jornal de Negócios.

As associações comprometidas na “missão” são a própria ACIST, a ANAFRE (Associação de Freguesias) e a ANMP (Associação de Municípios) para fazer o levantamento e diagnóstico do que está a falhar no serviço de TDT. Só depois serão tomadas decisões sobre como resolver o problema das famílias que ainda não têm acesso à televisão. A reguladora afirma que até junho de 2020 terá de libertar as frequências da TDT e que se trata de “um tema mal resolvido no país”.

Por fim, no seu discurso na ACIST, o presidente da Anacom refere a necessidade de as operadoras de comunicações partilharem as suas redes móveis, insistindo na necessidade de “construir” um roaming nacional, até aqui sem o apoio das respetivas empresas, excetuando em situações de emergência, adianta o JN.

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