São vários os elementos de análise em que Portugal aparece a ocupar as últimas posições. O estudo e-Communications and Telecom Single Market Household Survey não dá uma boa imagem da relação que existe entre os portugueses e vários elementos do mercado das telecomunicações.



Por exemplo, Portugal é dos países onde o número de casas que têm acesso a pelo menos um telefone fixo ou móvel é mais baixo: 94%, quando a média europeia situa-se nos 98%. No relatório existem dez países que neste parâmetro tiveram uma classificação de 100%.



Portugal é ainda o país da União Europeia onde menos casas – 86% - têm acesso a pelo menos um telemóvel. Neste campo a média europeia é de 92%.



Os portugueses são ainda o terceiro povo com a terceira taxa mais baixa no número de telefones que têm acesso à Internet: 26%.



Ainda do lado negativo, a taxa de penetração da banda larga é de 43% em Portugal, um dos valores mais baixos da Europa, a par da Itália, enquanto a média europeia situa-se nos 60%.



Mas nem tudo é mau no relatório. Os portugueses estão entre os europeus que, em comparação com 2013, mais pessoas novas têm a fazer chamadas gratuitas através da Internet. A taxa dos utilizadores nacionais que realizam chamadas VoIP deu um salto de 11% no espaço de um ano.



Os internautas nacionais também são dos que menos experienciam problemas no acesso à Internet, como bloqueios por exemplo, numa taxa de 13%. Aqui, o país que apresenta mais queixas neste campo é a Roménia nuns longínquos 51%.



O povo luso também é dos que mais vezes já trocou de operadora de telecomunicações na subscrição de um pacote integrado. Ao todo, 64% dos portugueses inquiridos admitiram já tê-lo feito, enquanto a média europeia é de 45%. E destes, apenas um em cada cinco admite ter tido dificuldade na troca de operadora.



Portugal é ainda o país da Europa onde mais pessoas admitem já ter usado um telefone público – 18%.



Nota de redação: alterado o link do estudo


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico