Na hora de comprar um telemóvel, os portugueses escolhem o operador que reúne a preferência da maioria do seu grupo de contactos e só depois consideram o argumento preço, segundo revelam os dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest, de Setembro de 2004.




A ligação entre a escolha do operador e o facto das pessoas com quem contactam estarem ligadas a essa rede foi apontada por 35,2 por cento dos inquiridos neste barómetro. O factor preço aparece em segundo lugar, com 12,5 por cento dos entrevistados a referirem que o custo mais baixo ou um melhor tarifário levou à opção pelo operador.




O melhor serviço, cobertura ou o já conhecer o operador foram outras das razões mais apontadas, respectivamente por 4,9, 4,4 e 3,9 por cento. No estudo são igualmente mencionadas uma grande diversidade de outras justificações, embora menos frequentemente, refere a Marktest.




O facto dos contactos individuais estarem ligados a um operador tem vindo a assumir uma importância crescente nos últimos anos. Face a Setembro de 1999, por exemplo, em que eram 19,3 por cento os inquiridos que referiam este argumento, registou-se um aumento de 82,4 por cento.




A comunidade de contactos assume especial relevância junto das mulheres - 44.9% delas referem-na, face a 28.7% dos homens - e dos inquiridos entre os 20 e os 24 anos - apontada entre 47,2% desta faixa etária. Também para os residentes no Sul ela assume maior importância, com 45,4 por cento das referências.





Da mesma forma, para os indivíduos pertencentes às classes sociais alta e média alta ela assume importância superior à média, reunindo 37,8 por cento das respostas deste grupo, tal como para os pertencentes à classe baixa, referida por 37,2 por cento dos inquiridos.




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