
A maioria dos telespetadores, 63,5%, garante nunca ter descarregado filmes da Internet e só 10% assume já ter feito downloads ilegais. A percentagem de telespetadores que recorre à Internet para descarregar séries de televisão é ainda menor: 26,8%, sendo que apenas 4% admitem já ter feito o download ilegal de séries.
As conclusões constam do relatório Televisão na Sociedade em Rede da Obercom. Os dados são relativos a 2010, mas os resultados só foram apresentadas agora.
Voltando aos filmes, entre os que costumam fazer o download na web, a prática mais comum é fazê-lo semanalmente (12,9%). Por idades, o estudo revela que o download de filmes é preferido pelos telespetadores mais novos e vai deixando de ser uma prática comum à medida que se avança na escala etária.
Já numa análise por formação académica, percebe-se que são os indivíduos com formação ao nível do 9º e do 12º ano aquele que mais recorre à Internet para descarregar filmes (cerca de 40% dos inquiridos).
No que se refere ao download de séries, os números apurados pelo documento mostram que a Internet é usada sempre por menos de 30% dos inquiridos, seja na análise por grupos etários ou escalões de formação profissional. A exceção vai para o grupo etário entre os 15 e os 24 anos, onde 41 por cento dos inquiridos admitiram já ter feito o download de séries televisivas na web.
A análise da Obercom mostra ainda que quando o utilizador navega na web em sites de partilha de conteúdos, as séries e os programas televisivos não lideram as suas preferências. A música é o tipo de conteúdo mais procurado (27,2%), logo seguido do entretenimento.
Os programas e séries de TV são preferidos apenas por 6,5% dos telespetadores online. Por idades, este hábito é mais comum na faixa etária entre os 15 e os 24 anos, que é também o grupo que mais vê filmes e animação na web.
Os inquiridos também manifestaram a sua opinião relativamente à necessidade de continuar a manter um serviço de TV por subscrição se os conteúdos televisivos estivessem disponíveis via web. As respostas mostram alguma divisão de perspetivas, mas com uma maioria clara. Embora quase 23% considerem que deixa de valer a pena subscrever o serviço de TV e 15% não tenham respondido à questão, os restantes continuam a ver como interessante a subscrição de serviços de TV.
O estudo tem por base as respostas a 1255 entrevistas válidas, realizadas a consumidores de serviços de TV residentes em Portugal continental e com mais de 15 anos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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