
O esquema funcionava, pelo menos, desde 2010 e permitia ter acesso aos serviços de televisão que são disponibilizados pelos operadores mediante uma subscrição mensal, a preços mais baixos.
À data da detenção do homem, o Departamento de Investigação Criminal de Aveiro já tinha confirmado a existência de mais de uma centena e meia de clientes do esquema, mas Rui Nunes, coordenador de investigação criminal do departamento de Aveiro admite que o número pode ser superior.
Durante as buscas realizadas as autoridades apreenderam diverso material de prova, incluindo set-top-boxes adulteradas e elementos que podem conduzir à descoberta de novos dados sobre o caso, nomeadamente de uma base de clientes maior que a já identificada.
Em declarações ao TeK, Rui Nunes adianta que o suspeito conseguia extrair do esquema um rendimento mensal de cerca de 5 mil euros, que somava ao rendimento da atividade principal, que não era o esquema de card sharing.
O homem deve ser presente ao juiz esta sexta-feira, para ser sujeito ao primeiro interrogatório e ficar a conhecer as medidas de coação, que passarão provavelmente pela inibição de acesso à Internet.
O homem será posteriormente acusado e julgado pela prática do crime de burla informática e outros crimes associados. No caso da burla informática, a moldura penal varia de acordo com o nível de prejuízos causados: pode oscilar entre os 2 e os 8 anos.
A PJ de Aveiro já investigava este caso há algum tempo, depois de ter recebido uma denúncia, confirmou Rui Nunes.
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