Rita Cordovil (*)
No mundo das tecnologias de informação, a mudança é uma constante e todos nos procuramos adaptar à sua velocidade alucinante. O que ontem era verdade, hoje pode ser uma enorme dúvida. Reter talento e reforçar competências é um processo difícil que consome muito tempo às organizações. Vive-se num borbulhar de aquisições, fusões e ao ritmo constante da dinâmica acelerada das startups. Vivemos num mundo emocional mais do que racional. Decidimos rápido porque todos exigimos esta velocidade. Mas de quem é a culpa?
Não sei! É a realidade humana que não tem tempo, prefere errar e levantar-se de novo a perder a oportunidade de errar.
Assim sendo, trabalhar num modelo de ecossistema de conhecimento é hoje uma realidade incontornável; porque se a economia é global também as TIs e os seus prestadores de serviços o têm de ser.
A velocidade do conhecimento é N vezes superior à capacidade de o disponibilizar; então porque não havemos de trabalhar em rede? Porque não apostamos em partilhar e disponibilizar o conhecimento para que, de forma estratégica, também ele possa produzir resultados globais?
O talento é das pessoas e não das organizações. Na minha opinião, os ecossistemas permitem que, em rede, as empresas beneficiem do talento escasso e acelerem os seus processos de venda e entrega de projetos, e tudo sem perder a sua identidade, o que as distingue no mercado onde operam.
Pensar, agir e divulgar são fases do processo. Ingredientes que, na nossa década, estão a marcar os passos da inovação e a bem posicionar os que agem rápido. Aqueles que captam a atenção dos clientes são os que encontram no ecossistema a complementaridade necessária para acelerar os seus processos de I&D e de otimização de plataformas tecnológicas, adaptando-se aos requisitos específicos de cada indústria e cliente.
Hoje, o ecossistema de parceiros Microsoft está atento e procura naturalmente a colaboração em rede para proporcionar soluções inovadoras e que respondam às exigências dos seus clientes.
A abertura para a criação de centros de competência em modelo de Nearshore para prestação de serviços especializados em tecnologia Microsoft Dynamics CRM e SharePoint – uma forte aposta da Bizdirect com a criação em 2014 do seu Centro de Competências em Viseu - é fulcral para o desenvolvimento do ecossistema e traz benefícios de parte a parte, através da criação de academias de formação que colocam as equipas a trabalhar em modelo de mentoring, junto dos diferentes parceiros de negócio, obtendo resultados o mais próximos possível das necessidades de cada cliente.
E com estas premissas aliadas ao know-how, à inovação - um ponto bastante importante deste negócio - e ao acompanhamento do avanço tecnológico do ecossistema, que se consegue disponibilizar talento, velocidade e adaptação do ecossistema em constante transformação.
(*) Business Director, EMEA, na Bizdirect
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