Por Rodolfo Vale (*)
Terminamos um ano no qual as organizações deram passos largos rumo à otimização e à extensão do Business Intelligence (BI). Segundo um estudo da Gartner, consultora internacional de investigação de tecnologias da informação, o BI e a análise de dados foram, ao longo de 2015, as principais prioridades de investimento dos CIOs. De facto, cada vez mais organizações aspiram em contar com uma analítica preditiva e inteligente que lhes permita agilizar a sua tomada de decisões estratégicas.
Na Qlik, empresa líder em Visual Analytics, analisamos cada ano que passa para onde se dirige o sector do Business Intelegence. Estas são as seis grandes tendências que devem marcar, em 2016, as organizações para impulsionar e melhorar a sua experiência no que toca ao Business Intelegence.
Os consumidores de dados estão-se a transformar em ativistas da informação
Muito para além do simples consumo de informação, os utilizadores ambicionam trabalhar os dados e descobrir relações entre diferentes fontes Falamos agora de ativistas da informação que usam a descoberta e a visualização de dados para explorar, não apenas os dados de negócio, mas também temas de interesse pessoal. Os utilizadores criam aplicações visuais com as quais , expressam os seus pontos de vista e aprofundam os seus conhecimentos usando um elevado volume de dados.
Governance na descoberta de dados, um fato indispensável
O Self-service BI já é um facto. Com mais dados à disposição, os utilizadores tornam-se mais auto-suficientes para criar as suas próprias análises, sem ter que depender de terceiros, o que requer que as fontes de dados sejam governandas. Sob uma framework gerida de governance, os utilizadores passam a centrar-se nas conclusões e na razão de ser dos dados e não na dúvida quanto ao rigor dos mesmos
Big Data, do hype à realidade diária
Em 2016 o Big Data deixará de ser um hype. À medida que as organizações começam a implmentar práticas de análitica de dados a fontes externas ao espaço de BI tradicional, o uso dos dados evolui rumo a um cenário mais rico e complexo, maximizando o seu valor. Como tal, o modelo mais valioso de suporte à tomada de decisão, está situado nos nós em que o BI tradicional se funde com o Big Data.
Mais contextualização graças a dados externos
Com a combinação de dados internos e externos, os utilizadores contam agora com uma maior contextualização sobre os seus dados, o que lhes permite obter conclusões mais precisas e, por fim, tomar melhores decisões. Acrescentar à análise variáveis sociodemográficas ou de localização, ajuda claramente a interpretar melhor os riscos de negócio
Storytelling para comunicar
O storytelling não só acrescenta personalização às tarefas que se realizam, mas também as torna mais memoráveis e relevantes para quem as ouve. Em 2016 já não poderemos dizer que uma análise deve ser transferida para o papel para que seja compreendida. Os utilizadores irão recorrer a ferramentas de storytelling interactivo para assegurar a comunicação de informação de uma forma que alterações e pedidos de informação adicional possam ser atendidos de forma imediata, tornando o processo de decisão mais rápido e eficaz
Um BI fluido com a mobilidade dos dispositivos
A mobilidade é mais importante que nunca para os utilizadores. Segundo um estudo recente, levado a cabo pela Qlik, 77% dos utilizadores realizam as suas tarefas usando vários dispositivos de cada vez, de acordo com as suas necessidades. Contar com acesso ilimitado aos dados permite aos utilizadores demonstrar o porquê em qualquer momento e encontrar conclusões rapidamente. Aquelas ferramentas que não permitem a mudança de um dispositivo para outro de forma rápida ficaram para trás nas expectativas dos utilizadores limitando as suas possibilidades de explorar a análise.
O potencial do Business Intelligence está apenas no seu início. Em pleno processo de transformação digital, as organizações estão a assumir o BI como uma peça indispensável para o seu crescimento, procurando maximizar o valor dos dados e o seu papel no negócio. Em 2016 não só a tecnologia vai continuar a evoluir mas também o papel dos utilizadores de negócio em analítica avançada vai ganhar mais relevância que nunca.
(*) Enterprise Account Manager, Qlik
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