Os responsáveis pelo ataque informático da semana passada fizeram a primeira declaração pública onde exigem um pagamento de 100 bitcoins em troca da chave privada de desencriptação.
A notícia foi avançada pela BfV, a agência de inteligência nacional alemã, num relatório publicado esta terça-feira. De acordo com o organismo, a Rússia está a tentar influenciar as eleições parlamentares do próximo dia 24 de setembro.
Credenciais de vários membros do parlamento britânico, diplomatas, polícias e outros funcionários públicos foram roubadas num ataque ao LinkedIn feito, alegadamente, por hackers russos.
O ataque WannaCry influenciou o decorrer da semana e também as escolhas do TeK. É por isso que temos aplicações que o vão ajudar a “blindar” os seus dispositivos neste conjunto de propostas. Mas há outras sugestões menos "sérias".
O software vasculha a memória do computador em busca dos números primos utilizados para a constituição das chaves de encriptação e desbloqueia os ficheiros. A solução não é, no entanto, infalível.
A ESET, empresa eslovaca especializada em cibersegurança, alerta para a existência de 348 servidores com fragilidades preocupantes em território português. Ao todo, são mais de 1100 as máquinas em risco de infeção.
O recurso à internet para promover o terrorismo ou atacar os sistemas de informação dos Estados e o aumento do roubo de dados em serviços na nuvem são problemas que colocaram o cibercrime no centro das prioridades do Executivo.
Se em algumas regiões está controlado, noutras o malware continua a fazer estragos. Índia, Estados Unidos e Rússia estão entre os países com mais vítimas. Em Portugal são apontados 30 pontos infetados.
O anúncio foi feito pelo próprio grupo num post publicado online. Os ficheiros vão ser partilhados numa plataforma com todos os utilizadores que assinarem um programa de subscrição mensal. A ideia é libertar informações novas todos os meses.
Na sequência dos ataques informáticos dos últimos dias, David Sopas escreveu para o TeK um artigo de opinião onde analisa o caso e deixa alguns conselhos.
Os piores receios de que a situação em Portugal viesse a agudizar-se com o regresso ao trabalho parecem não se ter concretizado. Pedro Veiga, coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança admite que está tudo calmo e até já baixou o nível de alerta.
A Rússia tem sido apontada como uma das origens do ataque WannaCry que afectou empresas e organizações em todo o mundo, mas o presidente Putin já garantiu que o país não é responsável, e acusa as secretas norte americanas.
É esta a avaliação feita pela Unidade de Combate ao Cibercrime da PJ ao ataque informático lançado na sexta-feira contra vários países, Portugal incluído.
Centenas de milhares de empresas foram afetadas por aquele que já é considerado um dos maiores ciberataques de sempre com Ransomware. No fim de semana foram registados mais casos e o problema pode agravar-se hoje, com o regresso ao trabalho de muitas organizações.
Os ataques globais dos últimos dias fazem aumentar ainda mais a preocupação com o Ransomware, o malware que bloqueia o acesso aos seus dispositivos e cifra todos os ficheiros, pedindo o pagamento de um resgate, normalmente em bitcoins.
Ninguém está a salvo de ser atingido pelo vírus que hoje provocou os ataques que afetaram várias empresas, mas há algumas medidas de proteção básica que podem evitar mais dissabores a qualquer utilizador, pessoal ou empresarial.
A polémica tolerância de ponto pode estar a proteger os organismos da Administração Pública Central e Local de serem afetados pelo vírus que já bloqueou computadores em várias empresas, admite o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança.