Tito de Morais e Cristiane Miranda destacam quatro temas que marcaram o ano de 2024 na segurança online de crianças e jovens e olha para 2025 para antecipar desenvolvimentos nesta área.
As recomendações e orientações propostas pelo grupo de trabalho assentam nos resultados de um inquérito a alunos, na revisão dos procedimentos a adotar e vão incluir as sugestões de peritos nas áreas, após a realização de várias sessões de auscultação.
Realizado durante o mês de outubro, o StopCyberbullying Telesummit é promovido pelo projeto MiudosSegurosNa.Net, contando este ano com o apoio do TikTok, Google e Associação DNS.PT.
GNR refere que, no âmbito das suas competências em matéria de prevenção criminal, desenvolveu 1.285 iniciativas de sensibilização no ano letivo passado e registou 140 crimes, envolvendo a vertente cyberbullying em contexto de bullying entre os alunos.
Outubro é o mês europeu da cibersegurança e da prevenção e combate ao bullying e cyberbullying, e vão ser organizadas várias sessões que abordam as formas de gerir a violência que é exercida sobre os jovens nos vários espaços e plataformas online.
O fenómeno da violência em contexto escolar tem vindo a ser uma preocupação e o Ministério da Educação criou agora uma comissão de acompanhamento do combate ao bullying e ao ciberbullying nas Escolas.
Já estão abertas as inscrições para uma formação online destinada a professores e educadores, encarregados de educação e outros interessados, focada na forma de prevenir e agir perante o bullying e ciberbullying.
Os riscos existem na internet mas também nas relações interpessoais. O estudo EU Kids Online questionou as crianças sobre quais são as situações que elas sentem como incómodo e ameaças e a investigadora Cristina Ponto explica os resultados.
Um grupo de colaboradores organizados alega que há quem seja alvo de chantagem por parte de colegas que ameaçam submeter queixas ao departamento de recursos humanos como forma de bullying ou provocação.
As empresas de tecnologia vão ser obrigadas, no Reino Unido, a publicar um relatório anual onde explicam como tratam o cyberbullying nas suas plataformas. O não cumprimento pode valer multas até 20 milhões de libras.