Portugal foi apontado pela Kaspersky como o segundo país do mundo com mais ataques de phishing, um dos esquemas usados para roubo de dados que se tornou mais comum. As ameaças têm-se multiplicado num mundo cada vez mais ligado, onde a utilização de plataformas digitais exige novos cuidados e prática
Os responsáveis pelo Health Service Executive encerraram temporariamente os seus serviços informáticos numa tentativa de protegê-los contra o ataque de ransomware. Para já, os cibercriminosos por trás do incidente ainda não realizaram um pedido de resgate.
Olhando para o panorama internacional, o Dridex continua a liderar o Índice Global de Ameaças da Check Point Research, impactando 15% das organizações. O trojan é frequentemente utilizado como estágio inicial de infeção em operações de ransomware.
Os investigadores do WatchGuard Threat Lab avançam também que, no mês passado, foram registados 28.480 ataques de malware em Portugal, num ritmo de 942 casos por dia e 41 por hora. Do total, 36% correspondiam a ameaças zero-day.
Conhecido por operar num modelo de "ransomware as a service", o grupo DarkSide afirma-se como apolítico. Porém, são vários os investigadores que indicam que as "boas" intenções dos hackers escondem as suas verdadeiras motivações e a hipótese de ligações à Rússia está sobre a mesa.
Ao que tudo indica, o ataque de ransomware de dupla extorsão terá sido levado a cabo por um grupo de cibercriminosos conhecido como DarkSide. O caso já está a ser investigado por agências do governo norte-americano e pela FireEye, uma das maiores empresas de cibersegurança do país.
A falha de segurança, que recebeu a classificação CVE-2020-11292, permitiria aos atacantes injetar código malicioso nos chips, dando-lhes acesso ao histórico de chamadas e SMS do equipamento, assim como a possibilidade de ouvirem diretamente todas as conversas das vítimas.
De acordo com a Apple, as vulnerabilidades poderiam levar à execução de código malicioso nos dispositivos cujo sistema operativo estivesse atualizado. A empresa sublinha que os utilizadores devem atualizar o sistema operativo dos seus equipamentos para as versões 14.5.1 do iOS e iPadOS, 7.4.1 do Wat
Os dados de um novo relatório da Hiscox revelam também que, apesar dos desafios, o gasto médio por empresa em segurança cibernética mais do que duplicou nos últimos dois anos: de 1,45 para 3,25 milhões de dólares.
A Check Point Software avança que, apesar do número de fugas de informação divulgadas publicamente decrescido 48% em 2020, o volume de ficheiros comprometidos aumentou 141%, chegando aos 37 mil milhões.
A vulnerabilidade deixa o registo pessoal de contactos de risco acessível a outras apps. A queixa contra a Google foi apresentada por dois utilizadores afetados pela falha de segurança e o processo deu entrada num tribunal californiano.
A Kaspersky encontrou cerca de 80 ficheiros maliciosos que se disfarçam dos filmes nomeados para o prémio de Melhor Filme. Quase 70% aparecem disfarçados das obras cinematográficas “Promising Young Woman”, “Judas and the Black Messiah” e “The Trial of the Chicago 7”.
De acordo com um recente estudo, os nomes de familiares, datas importantes e até o nome de clubes desportivos favoritos também continuam a ser usados como passwords. A prática é arriscada e os investigadores da ESET deixam algumas recomendações que deve seguir para evitar ser vítima de um ciberataqu
De acordo com a FireEye, um grupo de hackers conhecido como UNC2630 explorou uma série de falhas de segurança numa VPN da Pulse Secure para atacar agências governamentais e instituições financeiras norte-americanas e internacionais durante meses.
Os investigadores da Check Point Research indicam que identificaram mais de 130 ciberataques que recorriam a um Remote Access Trojan chamado ToxicEye. O software malicioso é gerido pelos cibercriminosos através do Telegram.
Os hackers afirmam que, através de ataque à Quanta Computers, uma das fabricantes que trabalha com a Apple, conseguiram obter documentos relativos a equipamentos da empresa da maçã, incluindo MacBooks e Apple Watches.
Rui Duro, Country Manager da Check Point Portugal, enfatiza que os cibercriminosos vão continuar a aproveitar todas as oportunidades que o mundo lhes dá. Assim, as empresas precisam de reforçar as suas estratégias de segurança, guiando-se por um novo paradigma e sem nunca descurar a importância da l
Em questão está um ataque à plataforma da Codecov, uma tecnológica que presta serviço a 290.000 empresas. Uma vez que o incidente conseguiu passar despercebido durante meses, receia-se que as suas consequências possam ser tão graves quanto as do ataque à SolarWinds.
Cidadãos, empresas ou associações podem participar com sugestões ou comentários na consulta pública do diploma que regulamenta o regime jurídico da segurança do ciberespaço em Portugal.
Novos dados da Check Point Research revelam que, em Portugal, o XMRig se afirma como o malware mais popular, impactando 7% das organizações. Seguem-se o IcedID e o Qbot, com o último a registar também um impacto de 6% nas empresas portuguesas.
O LinkedIn já investigou o sucedido e que concluiu que a base de dados posta à venda contém informações recolhidas a partir de websites de outras empresas, não se tratando de uma fuga de informação que originou na sua plataforma.
É sempre importante estarmos preparados, e agora que as fases iniciais da mudança social provocada pela Covid 19 passaram, é tempo de as empresas reavaliarem as suas medidas de segurança de forma a protegerem melhor os seus clientes, defende Ashish Surti.
Além dos consumidores, os cibercriminosos também têm como “alvo” os comerciantes que usam o PayPal, em especial, os que têm negócios de pequena e média dimensão. Para ajudá-los a estarem mais bem preparados, os investigadores da ESET alertam para as táticas fraudulentas mais comuns.
A Check Point descobriu que a aplicação, disponível na Play Store da Google, ainda foi descarregada cerca de 500 vezes, antes de ser assinalada como malware.