A vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência considera que a desinformação assente em inteligência artificial (IA) "é o maior desafio" e que esta tecnologia é incontornável para os media.
Os riscos da difusão de informações falsas, como deepfakes de som, fotografia e vídeos manipulados, levou a CE a pedir às plataformas digitais que rotulem os conteúdos gerados por inteligência artificial. Entre os “tecnólogos” também há alertas para os perigos da IA.
As ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning já estão a contribuir para a deteção de anúncios ligados a fraudes, com recurso a deepfakes e à disseminação de fake news nas eleições através do Google Ads.
O antigo diretor executivo do Centro Nacional de Cibersegurança britânico Ciaran Martin alertou que é mais fácil falsificar um som do que um vídeo com Inteligência Artificial e que a comunicação social deve estar muito atenta.
Basta uma prompt, nem precisa de grande detalhe, para a Sora criar um vídeo só usando a Inteligência Artificial. Ainda é uma experiência mas vai evoluir e os resultados que já consegue são impressionantes. Veja os vídeos.
Foram notícia recentemente as chamadas que alguns eleitores americanos receberam com uma mensagem gravada a imitar a voz do presidente Joe Biden, pedindo que não fossem votar. Usar estes recursos em campanhas telefónicas passou a ser proibido.
As tecnologias de deepfake, programas de inteligência artificial que permitem manipular voz e imagem, estão a ser cada vez mais usadas para aperfeiçoar burlas ou expor adultos e crianças na internet. Nas denúncias investigadas pela Polícia Judiciária estes casos também têm ganho espaço.
Plataformas que usam IA para gerar conteúdo para contas falsas em redes sociais e serviços de deepfakes, emails de spam ou de falsificação de documentos são alguns dos usos dados por cibercriminosos à tecnologia.
A tecnologia de deepfakes não é usada só com cantores ou atores. Qualquer pessoa pode ser vítima de uma chantagem com base neste tipo de imagem manipulada, ou alvo de brincadeiras sem graça para criar conteúdos íntimos. Como deve agir se lhe acontecer a si? Os mesmos recursos valem para vítimas de o
Grupos de WhatsApp partilhados entre amigos ou colegas de escola e Stories no Instagram estão entre os lugares preferidos para divulgar deepfakes que juntam o rosto de alguém, a uma pose ou comportamento que não teve, muitas vezes de cariz sexual. Os números de denúncias e de vítimas menores estão a
O Dia da Internet Mais Segura é assinalado hoje, 6 de fevereiro, por toda a Europa. Em Portugal estão previstas várias atividades e debates que envolvem os jovens e que se estendem a outros dias da semana.
Uma empresa multinacional foi roubada em quase 26 milhões de dólares, numa fraude baseada em deepfakes, com vídeos criados com recurso a inteligência artificial, anunciou a polícia de Hong Kong.
A DEFIANCE Act quer proteger as vítimas da publicação de imagens sexualmente explícitas geradas por IA, dando-lhes a oportunidade de recorrer à Justiça, e responsabilizar quem cria e difunde este tipo de conteúdo.
A rede social de Elon Musk já tinha suspendido várias contas que estavam a partilhar deepfakes pornográficas de Taylor Swift. No entanto, as imagens geradas por IA continuaram a circular noutras redes sociais e em plataformas online.
Recentemente, circulou na Internet um novo esquema de fraude com criptomoedas que recorria a um vídeo manipulado por IA “protagonizado” por Anatoly Yakovenko, co-fundador da plataforma de blockchain Solana. O vídeo já foi removido do YouTube.
Em duas semanas, 3.380 pessoas participaram no desafio do Human or AI?, mas apenas 2,9% conseguiram identificar corretamente todas as imagens apresentadas.
As ferramentas de IA ainda não permitem criar deepfakes indistinguíveis da voz humana verdadeira, mas em alguns casos, podem ser suficientes para enganar quem os ouve. A Kaspersky avança que o potencial de utilização deste tipo de deepfakes em esquemas de fraude é extremamente elevado.
A inteligência artificial consegue gerar áudios de figuras públicas e políticas e manipular contextos que podem levar as pessoas ao engano. A iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança alerta para o perigo nas eleições e dicas como detetar áudio deepfake.
Este ano o número de vídeos manipulados com ajuda de inteligência artificial, para juntar rostos reais a cenas de pornografia, sem o consentimento dos visados pode ultrapassar o de todos os anos anteriores somados. As mulheres são as maiores vítimas de um fenómeno difícil de controlar e até de quant
Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.
O FBI tem registado um aumento de queixas relativas a esta situação, apontando ainda para utilização da tecnologia para imitar vozes durante entrevistas de emprego online, assim como para o recurso a informação pessoal roubada.
A decisão enquadra-se no contexto de uma revisão do Código de Conduta de combate à desinformação online que poderá ser publicada já no próximo dia 16 de junho.
As previsões dos especialistas da Check Point Software para 2022 apontam para novas oportunidades de ataque, com destaque para questões como deepfakes, ransomware, assim como criptomoedas.
Já imaginou ver Jack Nicholson e Tom Cruise a discutir em francês na icónica cena do filme “Uma questão de honra”? E que tal Tom Hanks no clássico “Forrest Gump” a falar em alemão, japonês e espanhol? Um novo software quer revolucionar a forma como os filmes são dobrados em diferentes línguas.