A inteligência artificial consegue gerar áudios de figuras públicas e políticas e manipular contextos que podem levar as pessoas ao engano. A iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança alerta para o perigo nas eleições e dicas como detetar áudio deepfake.
Este ano o número de vídeos manipulados com ajuda de inteligência artificial, para juntar rostos reais a cenas de pornografia, sem o consentimento dos visados pode ultrapassar o de todos os anos anteriores somados. As mulheres são as maiores vítimas de um fenómeno difícil de controlar e até de quant
Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.
O FBI tem registado um aumento de queixas relativas a esta situação, apontando ainda para utilização da tecnologia para imitar vozes durante entrevistas de emprego online, assim como para o recurso a informação pessoal roubada.
A decisão enquadra-se no contexto de uma revisão do Código de Conduta de combate à desinformação online que poderá ser publicada já no próximo dia 16 de junho.
As previsões dos especialistas da Check Point Software para 2022 apontam para novas oportunidades de ataque, com destaque para questões como deepfakes, ransomware, assim como criptomoedas.
Já imaginou ver Jack Nicholson e Tom Cruise a discutir em francês na icónica cena do filme “Uma questão de honra”? E que tal Tom Hanks no clássico “Forrest Gump” a falar em alemão, japonês e espanhol? Um novo software quer revolucionar a forma como os filmes são dobrados em diferentes línguas.
O FBI explica que os conteúdos “sintéticos”, nos quais se incluem as deepfakes, estão já a ser usados em campanhas de influência vindas da Rússia e China. Prevê-se que, durante os próximos meses, as deepfakes sejam também usadas em esquemas de spearphishing e ataques baseados em engenharia social.
Desde apps que recorrem à tecnologia a projetos de combate a conteúdos manipulados, neste ano muitas organizações e gigantes tecnológicas mostraram que as deepfakes podem ser usadas para informar e animar os cidadãos.
O surgimento das deepfakes afirma-se como “um dos momentos mais decisivos na história da comunicação humana” nas palavras de Nina Schick. No Web Summit 2020, a autora juntou-se a Hao Li, cofundador e CEO da Pinscreen para uma conversa acerca do perigo que a manipulação de conteúdo representa.
Pondo de lado a preocupação com as questões da privacidade, os deepfakes são divertidos. A prová-lo está o sucesso que a Reface conseguiu em poucos dias: possivelmente os mesmos que terá para a usar sem pagar.
Um recém revelado estudo dos estúdios de investigação da Disney dá a conhecer a forma como a tecnologia usada para criar deepfakes poderá ser usada nos filmes. Os investigadores explicam que, face às típicas deepfakes que se encontram online, a grande mudança na tecnologia está na resolução.
Considerando que ainda não existem métodos totalmente eficazes para detetar vídeos falsos criados por IA, a empresa de Mark Zuckerberg avança com nova estratégia.
As novas regras do Twitter entram em vigor já a 5 de março. Todos os Tweets que contenham algum tipo de conteúdo manipulado passarão a ter um aviso de forma a alertar o público e evitar a disseminação de informação falsa.
A notícia foi avançada pelo TechCrunch, que garante que a empresa terá desenvolvido um "recurso inédito" e "invisível", estando alegadamente integrado no código da app do TikTok.
A utilização de vídeos manipulados, recorrendo a inteligência artificial para simular imagens e discursos de forma muito real vai ser sancionada no estado da Califórnia.