Os resultados de um novo estudo feito com dados do telescópio James Webb abrem uma nova janela sobre a origem das moléculas mais complexas, que são o primeiro passo na criação dos componentes básicos de construção da vida.
Está confirmada a descoberta do primeiro exoplaneta pelo telescópio espacial James Webb que, entretanto, também andou “de olho” numa região de formação estelar, onde encontrou quantidades significativas de poeira, algo que surpreendeu os astrónomos.
O Telescópio Espacial James Webb acaba de contribuir com novas revelações para a comunidade científica ao traçar, pela primeira vez, o perfil molecular e químico dos céus de um mundo distante.
A coleção, criada por artistas em colaboração entre cientistas do Exoplanet Exploration Program Office da NASA, passa agora a contar com três novos posters espaciais, inspirados nos clássicos filmes do mundo da ficção científica e horror.
Os astrónomos encontraram bário, até agora o elemento mais pesado alguma vez identificado na atmosfera de um exoplaneta. A descoberta inesperada levanta questões sobre a composição das atmosferas exóticas de WASP-76b e WASP-121b.
O James Webb pôs em prática as suas capacidades espectroscópicas para identificar, pela primeira vez de forma inequívoca, a presença de dióxido de carbono na atmosfera de um planeta fora do Sistema Solar.
Portugal vai construir um pequeno telescópio para estudar o Sol que será instalado no Chile, onde deverá estar operacional em finais de 2024, indicaram hoje à Lusa os investigadores responsáveis.
Nos últimos trinta anos foram descobertos cinco mil exoplanetas. Cada um pode representar uma nova oportunidade para encontrar vida fora da Terra e é nisso que os cientistas e instrumentos cada vez mais modernos trabalham. A NASA comemora o marco e explica como aqui chegámos.
Há cinco anos o universo passava a ter menos um segredo: uma equipa de cientistas - entre os quais uma portuguesa - anunciava a descoberta de TRAPPIST-1, um sistema de sete planetas rochosos semelhantes à Terra. Surgia assim mais uma “esperança” de existir vida noutros mundos.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
O exoplaneta, que toma o nome TOI-2180 b, estava “escondido” entre dados recolhidos pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS). No futuro, a NASA espera poder usar o telescópio espacial James Webb para estudar a descoberta ao detalhe.
Investigando estrelas parecidas com o Sol, investigadores descobriram diversos exoplanetas de onde é possível avistar a Terra. Se tiverem alguma forma de vida inteligente, no final os alienígenas podemos ser nós.
A cerca de 200 anos-luz de distância da Terra, os cientistas estão a estudar um sistema com seis exoplanetas que têm uma "configuração muito especial" e um ritmo de órbita que tem semelhanças com as luas de Júpiter. A estranheza vem também das diferentes densidades, com planetas "fofos"
A pandemia trouxe desafios nunca antes vistos e a astronomia e a exploração espacial não passaram incólumes. Apesar dos obstáculos, os planos de chegar “mais além” continuaram e a curiosidade por desvendar os mistérios do Universo só aumentou.
Vivemos cada vez mais dentro dos ecrãs dos computadores, dos smartphones, tablets e televisores, mas 2020 foi o ano em que esse mergulho foi mais profundo. E forçado. Poderá sair daqui uma necessidade de voltarmos a ser mais “analógicos”?
Apesar das condicionantes, 2020 foi um ano em que a astronomia esteve em destaque, e em que os investigadores portugueses continuaram a dar provas de excelência, destaca o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Com 11 vezes a massa de Júpiter, o misterioso HD106906 b surpreende pela sua órbita inclinada e bastante mais extensa do que o disco de resíduos que rodeia as suas duas estrelas-mãe.
Instalado no Observatório do Paranal, o ESPRESSO tem ajudado a caracterizar atmosferas exoplanetárias de forma detalhada. Assim comprovam os resultados de três estudos que contaram com a participação de investigadores portugueses.
O observador de exoplanetas lançado pela ESA já começou a mostrar trabalho, ao descobrir um sistema planetário com um dos mais quentes e extremos mundos extraterrestres.
Os cientistas estimam que o exoplaneta GJ504b se tenha formado há 160 milhões de anos, porém, a sua origem é ainda um mistério. A NASA explica que o brilho rosa se relaciona com a jovem idade do planeta cuja temperatura ronda os 237 graus.
O Hubble foi o protagonista da primeira vez em que um telescópio espacial captou um eclipse lunar total. Mas nem só esta estreia merece destaque: as segundas intenções por detrás da “première” são mais importantes.
Os dois exoplanetas a orbitar uma estrela jovem estão a 300 anos-luz de distância e já tinham sido identificados há cerca de dois mese. Agora o Very Large Telescope do ESO conseguiu a primeira fotografia.
Através de uma ferramenta criada por Geronimo Villanueva, cientista planetário no Goddard Space Flight Center, a NASA revela agora como seria observar um pôr-do-sol em Urano, Marte, Vénus, Titã, a maior lua de Saturno e ainda em TRAPPIST-1e, um exoplaneta a 40 anos Luz da Terra.
A hipótese foi colocada há alguns anos, e a resposta - teórica - chega agora: muitos dos exoplanetas conhecidos podem ser mundos oceânicos e, logo, candidatos na busca por vida extraterrestre.