O projeto, que teve início há cerca de cinco anos, contou com vários parceiros, sendo um dos principais a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Até 2027, Portugal quer duplicar os incentivos financeiros que conseguiu captar no último programa-quadro europeu de apoio à investigação & inovação. Há mudanças na arrumação do Horizonte Europa que podem ajudar e sectores onde o impacto pode ser maior.
A I&D nas empresas tem crescido. Potenciar os resultados dessa aposta passa agora por continuar a reforçar recursos humanos qualificados, assegurar condições para dar sequência aos projetos financiados, mas também pela maior agilidade destes programas.
EDP, Altice Labs, Ubiwhere e Tekever são algumas das empresas que nos últimos anos conseguiram converter os resultados de projetos apoiados por fundos europeus de apoio à I&D em soluções comerciais. Universidades e centros de I&D são também uma peça chave nestes projetos, como mostram INESC TEC e IS
Os números de balanço da participação de empresas em programas de I&D nacionais e europeus mostram que estas atividades estão a crescer, assim como a colaboração com universidades e centros de investigação. O investimento segue a mesma tendência.
Na próxima década Portugal quer transformar-se num ator relevante do sector espacial europeu. Criar uma indústria em torno dos microssatélites é um dos objetivos, mas há outros e um leque alargado de empresas a trabalhar neles.
A COVID-19 fez acelerar a transformação digital e a maior parte das atividades espaciais vão começar a passar do sector público para empresas comerciais.
A empresa Tekever prevê o fornecimento do serviço de monitorização de poluição, emissões, deteção de pesca ilegal, combate ao tráfico de drogas e até buscas e salvamento.
Um projeto do INESC TEC e da Tekever pode vir a corrigir as falhas de cobertura dos sistemas de comunicação de emergência com recurso a uma equipa de drones que vai estabelecer, restabelecer e reforçar sinais de rede.