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O número crescente de queimadas levou a um aumento da degradação da floresta amazónica de 67 por cento entre 2007 e 2008. Os dados são apurados pela aplicação DEGRAD, desenvolvida pelo Governo brasileiro, e são agora mostrados online através do endereço www.obt.inpe.br/degrad/.

O novo sistema foi desenvolvido para mapear anualmente, e em detalhe, as áreas em processo de desmatamento, não abrangidas por uma outra aplicação, a Prodes, que identifica apenas o corte raso, ou seja, as áreas onde a cobertura florestal nativa foi totalmente retirada.

O sistema utiliza imagens dos satélites Landsat e CBERS. A área mínima mapeada pelo Degrad é de 6,25 hectares. O processo consiste em preparar as imagens de satélite, aplicando realces de contraste de modo a destacar as evidências da degradação.

O levantamento preliminar do Degrad, cujos dados estão disponíveis na página, registou 14.915 quilómetros quadrados de áreas degradadas em 2007 e 24.932 quilómetros quadrados em 2008.