O Huawei Mate 30 Pro, um dos primeiros smartphones da fabricante chinesa após o bloqueio comercial norte-americano, já chegou a Portugal. De acordo com a empresa, o período de pré-venda inicia-se hoje, 3 de janeiro, e as vendas começam no dia 8 deste mês, mas apenas para quem se tenha registado anteriormente no website da marca.

O smartphone estará disponível no mercado português apenas no modelo de cor prateada, por um preço de 1.099,99 euros. O Mate 30 Pro é o primeiro dispositivo da Huawei sem a Google Mobile Services, tal como revelado pela fabricante chinesa na edição de 2019 da IFA. Assim, o processo de aquisição será diferente e o número de unidades disponíveis para venda será limitado, esclarece a Huawei em comunicado à imprensa.

Huawei já conta com mais de 50 apps portuguesas na AppGalery e quer trazer mais para o HMS
Huawei já conta com mais de 50 apps portuguesas na AppGalery e quer trazer mais para o HMS
Ver artigo

Para dar início ao pré-registo, os consumidores deverão então realizar o seu registo online. Após efetuado, estes serão contactados pela equipa de apoio da Huawei para iniciar o processo de compra do smartphone, o qual poderá ser feito na loja física da fabricante no Centro Comercial Colombo ou então online.

A Huawei alerta para o facto de que o pré-registo não garante a compra do Mate 30 Pro, uma vez que as entregas serão realizadas tendo em conta a ordem de compra efetiva. Os clientes cuja compra seja confirmada receberão não só um vale no valor de 300 euros para compras em produtos da marca, mas serão também acompanhados por uma equipa de suporte especializada ao longo de todo o processo. O vale monetário pode ser utilizado para comprar, por exemplo, um smartwatch da marca, uma campanha semelhante à do Mate 20 Pro, que no ano passado oferecia um Watch GT.

A meio de um conflito difícil com os Estados Unidos, que impede a Huawei de utilizar tecnologia norte americana em novos smartphones, a empresa chinesa continua a apostar no desenvolvimento daquilo que foi apelidado como "plano B", com o reforço dos Huawei Mobile Services, criando uma alternativa à impossibilidade de disponibilizar os serviços da Google.