Mark Zuckerberg confirma que óculos inteligentes são o próximo equipamento a ser lançado pelo Facebook

Embora não tenha dado a conhecer muito mais pormenores, incluindo sobre a data de lançamento, Mark Zuckerberg afirmou que, para o Facebook, o lançamento do equipamento será fundamental para “continuar a fazer progresso” no desenvolvimento dos seus óculos de realidade aumentada.

Em setembro de 2020, Mark Zuckerberg “levantou o véu” acerca dos planos da sua empresa para óculos inteligentes e de realidade aumentada durante o evento Facebook Connect. Agora, o CEO da rede social confirma que os óculos inteligentes serão o próximo equipamento a ser lançado pela gigante tecnológica.

“Olhando para o futuro, o próximo lançamento será dos nossos primeiros óculos inteligentes da Ray-Ban produzidos em parceria com a Essilor Luxottica”, revelou Mark Zuckerberg durante a apresentação dos mais recentes resultados financeiros do Facebook.

Embora não tenha dado a conhecer muitos mais pormenores sobre o equipamento em si ou até sobre a data em que será lançado, o responsável afirmou que, para a empresa, será algo fundamental para “continuar a fazer progresso” no que toca ao desenvolvimento dos seus óculos de realidade aumentada.

Porém recorde-se que, quando revelou o acordo com a Luxottica durante a edição de 2020 do Facebook Connect, Mark Zuckerberg indicou que o projeto daria frutos em 2021 com um primeiro modelo de óculos inteligentes da marca Ray-Ban.

Já no que toca aos óculos de realidade aumentada, a equipa do Facebook Reality Labs tem vindo a fazer progresso. Em março deste ano, a empresa deu a conhecer que o equipamento será acompanhado por pulseiras que são capazes de registar os movimentos das mãos e dos dedos do utilizador e que dão feedback háptico.

Nesse mesmo mês, o laboratório de investigação indicou que já estava a trabalhar num protótipo das pulseiras que acompanharão os óculos. Numa fase inicial, as pulseiras reconhecerão um conjunto limitado de gestos mais fáceis de executar, ou “clicks”, como juntar as pontas do dedo indicador e do polegar e solta-las rapidamente.

Já no futuro, as pulseiras conseguirão interpretar a atividades dos nervos motores para reconhecer, por exemplo, os movimentos utilizados para escrever num teclado. Através delas os utilizadores poderiam escrever num teclado virtual que se adaptaria aos seus hábitos e aprenderia a corrigir os seus erros mais comuns.