Tendo em conta os dados da sua plataforma de benchmark, a AnTuTu apresenta agora uma amostra das preferências dos utilizadores de smartphones com o sistema operativo Android durante o terceiro trimestre de 2020.
À semelhança das conclusões obtidas no primeiro e segundo trimestres do ano, o estudo detalha que os utilizadores continuam a preferir smartphones com ecrãs de maiores dimensões. Os ecrãs de 6,4, 6,3 e 6,5 polegadas perfazem 45,5% de todos os registos feitos na plataforma.
Embora o tamanho do ecrã dos equipamentos continue a aumentar, a preferência pela visualização de conteúdos a 1080p mantém-se, sendo a resolução de 1080x2340 a mais popular, representando 35,7% dos equipamentos registados, seguindo-se a de 1080x2400, com 12,9%.
Ao todo, 57,5% dos smartphones registados têm processadores da Qualcomm. Seguem-se os SoC da Samsung com 14,9% e os HiSilicon da Huawei fecham o “pódio” com 14,1%. Em linha com o trimestre anterior, a vasta maioria dos utilizadores prefere chips de oito núcleos, que representam 95,1% do mercado analisado.
A AnTuTu sublinha que os processadores da MediaTek, que correspondem a 12,4% do total, têm vindo a ganhar popularidade, em especial, devido ao lançamento dos SoC Dimensity com suporte a redes 5G. Prevê-se também que possa haver uma diminuição na relevância dos chips da HiSilicon devido às restrições do governo de Donald Trump.
Os dados dão a conhecer que a maioria dos smartphones registados na plataforma são modelos de gama-média com memórias RAM de 4 e 6 GB, totalizando 61,7%. Por outro lado, o panorama é diferente no mercado chinês, onde os modelos com 8 GB representam a maioria.
Os smartphones com 128 GB de armazenamento interno representam 41,3% do mercado em análise. Em destaque estão também os equipamentos com 64 GB, com 33,2%.
O Android 10 continua a liderar as preferências, com 63,3%. A percentagem de utilizadores que têm smartphones com a nona versão do sistema operativo da Google diminuiu em relação ao trimestre anterior, passando dos 30,5% para os 27,7%. O Android 11, que chegou oficialmente em setembro, ainda não ganhou “força” suficiente e encontra-se entre os 1,8% da categoria “Outros”.
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