Os dados são da IDC que revelou ontem os números do primeiro semestre do mercado de wearables, que registou um crescimento de 17,9%, com algumas empresas a apresentarem taxas de crescimento de dois e três dígitos. Ao todo foram entregues em loja mais de 10,9 milhões de unidades de dispositivos como pulseiras de atividade e relógios inteligentes, e o crescimento deve continuar.
A chinesa Xiaomi aproveitou a mudança do mercado para saltar para a primeira posição e dominar o mercado da China com dispositivos de gama baixa, muito baratos, ultrapassando a Fitbit, enquanto a Apple consolidou a sua posição de número 1 com o seu Apple Watch.
Nesta fase as fabricantes ainda estão concentradas na criação do hábito de uso de wearables, mas o próximo estágio de desenvolvimento passará pela utilização inteligente dos dados, para trazer mais valor aos utilizadores. "Vamos começar a ver equipamentos com capacidade de tornar as vidas mais fáceis e produtivas em vez de serem apenas mais um ecrã para ver informação", explica Jitesh Ubrani, analista sénior da IDC.
Com uma base de utilizadores de 50 milhões a Fitbit continua a manter uma presença forte neste mercado, e pode evoluir para novos segmentos, como explica Ramon Llamas, responsável pela área de wearables da IDC. A aposta da Samsung na diversificação da oferta também está a compensar, com a empresa a quase duplicar o volume de wearables vendidos face ao ano passado, como mostram os dados.
No ano passado foram vendidos 102,4 milhões de wearables e só nos últimos meses de 2016 foram comercializados 33,9 milhões de gadgets deste tipo, num crescimento de 16,9%.
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