São várias as empresas que têm vindo a inspirar-se no mundo animal para criar autómatos: desde os cães-robot da Boston Dynamics e do Massachusetts Institute of Technology, aos insetos robot da Universidade de Harvard ou até do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne.

O BionicSwift é a mais recente criação da Festo, uma empresa alemã que tem desenvolvido diversos protótipos de animais robóticos. A “andorinha biónica” é uma versão melhorada do SmartBird, uma gaivota robótica capaz de usar o batimento das asas para permanecer no ar, sem recorrer a qualquer outro tipo de mecanismo de impulso.

O novo robot é mais leve e ágil do que o SmartBird, contando com um peso de apenas 42 gramas e com uma dimensão de cerca de 45 centímetros. As asas do autómato, que têm uma amplitude de asas de 68 centímetros, foram concebidas para imitar a plumagem das aves, permitindo a execução de manobras de voo semelhantes às dos pássaros. Cada uma das penas artificiais é feita de uma espuma ultraleve e flexível.

No interior estão três pequenos motores elétricos: o primeiro permite ao BionicSwift bater as suas asas, enquanto os restantes ajudam a ajustar as penas para a realização de manobras de voo. Quando o robot sobe, as penas dispersam-se para que o ar consiga passar pelas asas. Já quando desce, estas fecham-se para que o autómato consiga gerar mais impulso.

Além de terem uma bateria que permite sete minutos de voo, o interior dos cinco robots desenvolvidos pela empresa alemã conta também com um GPS e tecnologia de banda ultralarga para voos mais seguros em conjunto, evitando possíveis colisões.

Para já, o BionicSwift é apenas uma experiência e por enquanto não há data ou certezas de que se irá converter num produto comercial. Porém, a empresa vê a sua utilidade associada à gestão e localização de materiais em fábricas e os autómatos poderão ser também usados para transporte de bens.