
Além da Boston Dynamics e do Massachusetts Institute of Technology, a Universidade de Harvard também é conhecida pelas suas apostas no mundo da robótica. Depois de terem criado o Harvard Ambulatory Microrobot (HAMR), um robot com uma forma inspirada em baratas, os investigadores da universidade norte-americana fizeram uma recriação ainda mais pequena e ágil do autómato.
De acordo com a John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences da universidade, o HAMR-JR é ligeiramente maior do que uma moeda de um cêntimo, com apenas 2,25 centímetros e 0,3 gramas de peso.

Apesar do seu tamanho, o microbot consegue atingir velocidades de aproximadamente 31 centímetros por segundo, sendo descrito pelos investigadores como um dos autómatos mais rápidos do seu género. O HAMR-JR “imita” a forma que alguns insetos usam para se deslocar, sendo também capaz de saltar, andar a trote e até reagir quando é “ameaçado”.
A equipa de investigadores decidiu construir o robot para perceber se o processo utilizado para construir autómatos como o HAMR pode ser aplicado a diferentes escalas. “A melhor parte de toda a experiência foi o facto de não termos de mudar qualquer aspeto do design anterior”, explica Kaushik Jayaram, um dos principais autores da investigação. “Demonstramos que o processo pode ser aplicado a qualquer equipamento independentemente da escala”.
O HAMR-JR não é o único robot da Universidade de Harvard que toma inspiração nos insetos. Em 2014, os investigadores apresentaram os pequenos Kilobots, com uma dimensão de apenas 3 centímetros. Os cientistas juntaram um milhar de pequenos autómatos para realizar tarefas colaborativas e formarem figuras em conjunto, replicando a lógica de organização das formigas.
Mais recentemente, em 2019, os investigadores do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne inspiraram-se nas formigas-de-estalo para criar pequenos autómatos que saltam, comunicam e trabalham em conjunto.
Para concretizar tarefas, cada robot Tribot apresenta uma determinada inteligência por conta própria. No entanto, só quando trabalham em conjunto é que conseguem resolver quebra-cabeças, ultrapassar um obstáculo ou mover um objeto grande e pesado.
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