Os dados foram partilhados por cientistas da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) que estudam o fenómeno e dizem que este ano o buraco de ozono sobre a Antártida é mais pequeno do que em anos anteriores, e o sétimo menor desde que a recuperação começou.
O mapa partilhado mostra o tamanho e forma do buraco de ozono, captado sobre o Polo Sul a 28 de setembro, o dia da sua extensão máxima, segundo os cientistas. O pico situa-se normalmente entre 7 de setembro e 13 de outubro e nessa altura a dimensão total está entre as mais reduzidas desde que em 1992 se registou o início da recuperação, com o acordo de Montreal que permitiu a redução de químicos que afetam a camada de ozono que protege a Terra de radiação ultra violeta nociva.
Veja o vídeo da NASA
A camada de ozono está localizada na estratosfera, a camada da atmosfera entre os 12 e os 50 Km acima da superfície terrestre, e sofreu uma redução pela utilização de substâncias químicas em sistemas de refrigeração e ar condicionado (CFC e HCFC), assim como pela utilização de halons, de alguns pesticidas (CTC e brometo de metilo) e sprays (CFC), que geram emissões dessas substâncias.
Apesar de estar a diminuir a dimensão do buraco de ozono é ainda enorme e estende-se por quase 20 milhões de quilómetros quadrados, mais de duas vezes a dimensão dos Estados Unidos. No dia de pico, a 28 de setembro, atingiu os 22,4 milhões de quilómetros quadrados.
Os cientistas estão confiantes de que a recuperação deverá continuar e que a camada de ozono poderá recuperar totalmente até 2066.
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