As parcerias científicas renovadas no final do ano passado com três universidades americanas vão garantir um reforço de financiamento na ordem dos 7,6 milhões de euros, como escreve na edição desta sexta-feira o jornal Público.
Os acordos foram renovados até 2030 e vão assim custar à Fundação para a Ciência e Tecnologia, que os gere, 84 milhões de euros, sendo que cada uma das três parcerias tem uma verba atribuída de 28 milhões de euros.
A renovação do programa lançado há quase 20 anos foi aprovada em Conselho de Ministros no final de dezembro. Visam acordos com a Universidade de Carnegie Mellon (CMU), o Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) e a Universidade do Texas em Austin (UT Austin).
No final de 2023 já tinha sido acordada uma parceria idêntica com a Universidade de Berkeley, na Califórnia, que também tem continuidade assegurada e que tem uma verba alocada de 600 mil euros. O valor vai servir para financiar bolsas de doutoramento a portugueses e luso-descendentes no período do acordo.
O fim da terceira fase dos acordos aconteceu em 2023 com polémica, depois da ministra com a tutela da ciência, à data, ter mostrado intenção de terminar com os acordos. A decisão acabou por ser adiada para um momento posterior ao de uma análise ao impacto dos acordos, cujos resultados foram revelados também em dezembro.
A análise concluiu que o impacto das parcerias foi positivo e foi recomendado que os acordos continuem “mantendo pelo menos 3% da dotação orçamental da FCT para sustentar os impactos a longo prazo”.
A mesma análise sugeriu um reforço dos programas de doutoramento de grau dual, associado a alguns dos acordos, mais e mais claras métricas de avaliação de impacto, o relançamento da UTEN e o reforço do financiamento ao ecossistema de startups apoiado por esta via. No total foram lançadas 13 recomendações.
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