
As vendas de tablets a nível mundial, entre abril e junho, atingiram os 40,5 milhões de unidades, número que traduz uma variação positiva residual face ao mesmo período do ano passado e que revela uma tendência diferente daquela que foi possível observar no mesmo trimestre, tanto no mercado de PC, como nas vendas de telemóveis.
O número foi apurado pela IDC, que aponta projetos na área da educação, o Amazon Prime Day nos Estados Unidos, ou o dia de promoções online 618 na China, como principais justificações para que as vendas destes equipamentos acabassem por ter uma performance melhor que o esperado para o período. Mas não só: "Há vários fatores a pesar a favor dos tablets. Um deles é a procura contínua de tablets como alternativas mais baratas aos PCs”, sublinha Anuroopa Nataraj, analista sénior da IDC, que também aponta a diversidade da oferta de equipamentos de baixo custo, veiculada sobretudo por fabricantes asiáticos.
A consultora também destaca que o volume de envio de equipamentos para as lojas, mesmo abrandando, continua acima dos níveis pré-pandemia. A plataforma Android foi a que mais se destacou no trimestre, graças sobretudo à boa performance dos fabricantes chineses com equipamentos suportados no sistema operativo da Google. Xiaomi, OPPO, vivo e realme foram as marcas que mais contribuíram para isso, como nota a IDC.

Ainda assim, a liderança destacada do mercado continua a ser da Apple, com uma quota de 31% e 12,6 milhões de iPads vendidos. Segue-se a Samsung, que no período vendeu 7,3 milhões de tablets, garantindo 18,1% de quota. Ambas as empresas viram as vendas de tablets recuar entre o segundo trimestre de 2021 e 2022. A queda foi maior para a Samsung, que enviou menos 10,63% equipamentos para as lojas. Na terceira posição deste ranking está a Amazon.com, que cresceu quase 27% no período, quase tanto como caiu a Lenovo, que viu as vendas recuarem para 3,5 milhões de unidades.
Outro destaque do trimestre vai para a perda de terreno dos Chromebooks. As vendas destes equipamentos recuaram 51,4% entre abril e junho, para 6 milhões de unidades, com todos os principais fabricantes que comercializam os tablets da Google a refletirem esse recuo nas encomendas satisfeitas.

A IDC revelou também recentemente os números do segundo trimestre, para as vendas de PCs e telemóveis. As vendas mundiais de computadores voltaram a cair pelo segundo trimestre consecutivo, entre abril e junho, depois de dois anos a crescer. Fixaram-se nos 71,3 milhões de PCs, menos 15,3% que em igual período do ano passado.
No mercado dos smartphones, por sua vez, as vendas caíram pelo quarto trimestre consecutivo para 286 milhões de unidades comercializadas, menos 8,7% que no segundo trimestre de 2021.
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