A decisão foi tomada na sequência da publicação de uma imagem do símbolo nazi, uma suástica, entrelaçado com uma estrela de David, um símbolo judaico.
"Apenas para esclarecer que a conta [de West] foi suspensa por incitação à violência", indicou Musk, em resposta à imagem divulgada pelo rapper, cada vez mais isolado depois de recentes declarações antissemitas e da admiração expressa por Hitler.
Recorde-se que, em outubro, Kanye West foi proibido de fazer publicações no Twitter e no Instagram. O artista viu as suas contas bloqueadas depois de ter feito declarações antissemitas em ambas as plataformas. Mais tarde, com a aquisição do Twitter por parte de Elon Musk, a restrição foi levantada.
Desde que Musk tomou conta do Twitter, vários grupos que monitorizam a rede social para controlarem discursos tóxicos garantiram que estão a aumentar na rede social.
Acredita-se que o crescimento do conteúdo tóxico é em grande medida devido à desordem que se seguiu à decisão de Musk de despedir metade do efetivo da empresa, que atingia os 7.500 e os principais executivos e depois avançar com vários ultimatos, que levaram mais umas centenas a despedir-se.
Quem também saiu da empresa foi uma quantidade elevada de pessoas responsáveis pela moderação dos conteúdos da rede. Um dos que saiu, por falta de confiança na vontade de Musk impedir o Twitter de resvalar para um caos de discursos incontrolados, foi precisamente o chefe da rede social para a confiança e a segurança, Yoel Roth. Também anunciantes importantes acabaram com a sua relação com a Twitter.
Recentemente, Elon Musk decidiu avançar com uma amnistia de contas no Twitter. O anúncio do multimilionário foi feito depois de promover uma sondagem sobre a instalação de contas que "não tenham infringido a lei ou não se tenham envolvido em mensagens abusivas". O "sim" ganhou com 72%.
O responsável anunciou também a reposição da conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na rede social, depois de promover uma sondagem que se pronunciou a favor da decisão. Trump assegurou que não regressaria ao Twitter, mas não apagou a sua conta. Contas outrora banidas por diferentes motivos, como as de Kathy Griffin, Jordan Peterson e do website de sátira Babylon Bee, voltaram a estar ativas.
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