O Facebook, que tem mais de dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo, publicou pela primeira vez os "sete princípios de privacidade" que incluem o controlo do utilizador à gestão de dados.

"Reconhecemos que as pessoas utilizam o Facebook para manterem contatos, mas nem todas querem partilhar tudo com toda a gente" disse Erin Egan, diretora do departamento de Privacidade da rede social através de um comunicado.

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Com esta campanha de comunicação, a rede social prepara-se para a entrada em vigor do Regulamento Geral sobre a Proteção dos Dados Pessoais (RGPD), a 25 de maio, e que  prevê a proteção dos dados pessoais transmitidos através da internet a todas as pessoas que se encontrem em território da União Europeia.

A nova lei vem estabelecer regras mais rígidas em relação à forma como a informação dos clientes é gerida, sendo a manutenção dos dados restringida e o uso das informações vai depender de autorização dos utilizadores.

Neste sentido, a rede social vai pedir aos seus utilizadores europeus para verificarem as opções de proteção da vida privada disponíveis nas páginas pessoais, ao mesmo tempo que, até ao fim do ano, prevê centralizar todas as regras respeitantes à privacidade "numa página de fácil acesso" para os utilizadores.

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Têm sido vários os países da União Européia a tomarem fortes posições contra a proliferação de discursos de ódio online, assim como na proteção da privacidade dos seus cidadãos.

Recorde-se, por exemplo, que, no Reino Unido, as empresas de tecnologia vão ser obrigadas  a publicar um relatório anual onde explicam como tratam o cyberbullying nas suas plataformas. O não cumprimento pode valer multas até 20 milhões de libras.