O interesse no Pinterest é visto como sinal de um possível ajuste na estratégia da Microsoft em torno dos serviços cloud e da sua plataforma Azure, para a qual a empresa tem tentado puxar grandes plataformas online. Mas também como mais um sinal de que a empresa continua empenhada em diversificar o portefólio na área das redes sociais, onde nem sempre tem sido bem sucedida.
A tentativa falhada de comprar a operação norte-americana do TikTok no ano passado é disso uma evidência, como também o são o trajeto de ativos como o MSN Messenger ou o Skype.
Se a compra do Pinterest chegasse a avançar seria um dos maiores negócios já protagonizados pela Microsoft, tendo em conta a valorização atual do serviço, na ordem dos 51 mil milhões de dólares.
Como também se verificou com outras redes sociais, o Pinterest cresceu exponencialmente nos meses de confinamento e ao longo do ano passado aumentou em 37% o número de utilizadores mensais ativos, para 459 milhões.
Recorde-se que que desde que Satya Nadella dirige a Microsoft a empresa realizou algumas das suas maiores aquisições, onde se incluem a compra da ZeniMax Media por 7,5 mil milhões de dólares, em fase de conclusão, a compra do LinkedIn, por 26,2 mil milhões de dólares, ou do GitHub, anos antes.
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