Uma resolução hoje emitida pelo Parlamento Europeu pede à Comissão Europeia e aos Estados-membros que se comprometam a adoptar um código de conduta que os impeça de "participar em actividades repressivas" da utilização de Internet, desenvolvendo programas de ajuda da UE para o fomento de um aceso livre à Internet.
No mesmo documento o Parlamento acusa várias empresas multinacionais de cumplicidade com regimes que reprimem o uso das TIC.
"Empresas como a Yahoo, Google ou a Microsoft aceitam censurar os seus serviços segundo as instruções dadas pelo governo chinês. Outras como a Secure Computing ou a Fortinet fornecessem aos governos da Tunísia e da Birmânia as ferramentas para censurar Internet".
O documento continua acusando a "Cisco Systems de proporcionar à polícia de vários países opressores equipamentos que permitem supervisionar os internautas" e voltando a referir a Yahoo "que durante vários anos colaborou com o sistema judicial chinês".
Na Europa, a Telecom Itália também é alvo de críticas por fornecer comunicações em Cuba, num sistema que é "excessivamente censurado". Outra das visadas é a Wanadoo por fornecer serviços de Internet na Tunísia, onde o Governo decidiu recentemente fechar o acesso a todos os sites que difundem conteúdos não alinhados com o regime.
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