
O uso da plataforma de vídeo da Google como meio de divulgação de propaganda terrorista online está a diminuir drasticamente, segundo uma análise levada a cabo pelo Site Intelligence Group.
O estudo sugere que organizações terroristas como a Al-Qaeda ou o Estado Islâmico (EI) preferem usar serviços de hospedagem de arquivos, como Dropbox, Google Photos e Google Drive para armazenarem discursos em vídeo, imagens bélicas ou documentários.
Depois de ser feito o upload para a internet, os links para esse tipo de conteúdo são geralmente divulgados através de redes sociais como Facebook, Twitter e Telegram Messenger para alcançar o maior público possível.
Um responsável da Google disse que a tecnológica está “satisfeita por este relatório detalhar o grande progresso feito no YouTube para lidar com o conteúdo terrorista", explicando que a gigante de Mountain View tem vindo a usar os mais recentes avanços em machine learning para eliminar esses conteúdos em todos os seus serviços.
A Dropbox também revelou que condena a existência na sua plataforma de “qualquer atividade que promova o terrorismo”, acrescentando que remove esse material quando o encontra e coopera com as autoridades para apoiar as investigações sobre a sua origem.
O relatório surge numa altura em que as plataformas eletrónicas têm estado sob o escrutínio da União Europeia que as pressiona, à luz do RGPD, a removerem conteúdos terroristas dos seus serviços no prazo de uma hora após serem notificados.
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