20% das reuniões nas empresas vão ser através de realidade virtual ou aumentada já em 2025

A previsão é da IDC, que espera uma adoção crescente destas tecnologias nas empresas, até por uma questão de imagem inovadora, mesmo admitindo que a tecnologia ainda tem algum caminho a percorrer.

Daqui a dois anos, em 2025, cerca de 20% das reuniões empresariais colaborativas vão realizar-se através da Realidade Aumentada ou da Realidade Virtual, enquanto tecnologias precursoras do Metaverso.

Quem faz a previsão é a IDC, que vê estas soluções como fortes contributos para a promoção de um novo nível de relacionamentos em reuniões à distância, por serem capazes de proporcionar maior proximidade entre os participantes remotos.

Na visão da consultora, um dos motes para a adoção crescente destas soluções será a vontade das empresas em serem “reconhecidas como líderes da vanguarda tecnológica”, num mundo, onde também se antecipa, que “o talento será cada vez mais difícil de captar”. Algumas empresas vão também encarar a adoção destas soluções como parte do caminho para o metaverso.

A consultora reconhece, no entanto, que a tecnologia precisa ainda de ultrapassar algumas limitações, para deixar ser uma experiência incómoda neste contexto das reuniões de trabalho. As melhorias devem acontecer ao nível do hardware, para permitir uma utilização mais confortável de equipamentos e para conseguir captar algo que hoje não se consegue: as expressões faciais.

Também ao nível do software e dos serviços, a IDC refere a necessidade de alguns desenvolvimentos adicionais, sublinhando que as ofertas atuais, nas três vertentes, são “ainda são pouco avançados”, mas sem deixar de referir que quem já recorre a esta tecnologia, percebe imediatamente o potencial de realizar reuniões a um nível mais avançado”.

Distinguindo os dois conceitos, a IDC lembra que a principal características da RA está na capacidade de alterar a perceção contínua de um ambiente do mundo real, sobrepondo elementos digitais ao mundo real.

Por sua vez, a RV substitui o ambiente do mundo real por um ambiente simulado, tridimensional e imersivo. Em comum, refere, as duas tecnologias têm “demonstrado grande promessa na formação de novos colaboradores, na requalificação dos já existentes e na criação de oportunidades de transferência de conhecimentos entre recursos humanos”.

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