Um inquérito recente ao Painel e-Business da IDC revela que 64 por cento das empresas portuguesas espera aumentar os seus investimentos na área da Segurança no próximo ano, contra apenas dois por cento que afirmaram o contrário. Para 34 por cento dos entrevistados os gastos em segurança serão idênticos em 2003 e 2004.

Para a empresa de análise de mercado estes dados espelham bem a importância crescente desta questão junto das empresas, fruto da intensificação das ameaças terroristas e da crescente utilização da Internet como meio de comunicação. Refira-se que esta maioria de opiniões favoráveis ao crescimento do investimento resulta da soma de 52 por cento de previsões de crescimento de 1 a 9 por cento e de 12 por cento de prognósticos de incremento dos gastos superiores a 10 por cento.

Porém, devido às dificuldade em determinar o grau do risco das ameaças e em justificar internamente o investimento, aliadas à vasta oferta de produtos neste segmento, a escolha e respectiva implementação dos sistemas de Segurança e Continuidade dos Negócios acaba por tornar-se num processo complexo e moroso que põe em causa a competitividade das empresas.

Abordando a evolução deste mercado no nosso país, o painel considerou três grandes segmentos: Segurança da Informação, Continuidade dos Negócios e Soluções de Segurança baseadas em Infra-estrutura.

Nestes, verifica-se uma maior intenção de investimento no segmento da Segurança da Informação, com um crescimento médio de 22 por cento até 2007. Os restantes registarão também um acréscimo, embora menos acentuado, de 8,6 por cento e 10,9 por cento para Soluções de Segurança baseadas em Infra-estruturas e de Continuidade dos Negócios, respectivamente - sendo que em comparação com generalidade dos mercados de Tecnologias de Informação esse crescimento é claramente superior.

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