A Samsung terminou o segundo trimestre do ano com receitas de 77,2 biliões de wons (58,3 mil milhões de euros), um valor recorde para o segundo trimestre do ano, enquanto os lucros aumentaram 12%, para 14,1 biliões de wons (10,6 mil milhões de euros).
A unidade de Device Solutions voltou a dar um dos principais contributos para os resultados da fabricante sul-coreana, com uma faturação de 28,5 biliões de wons (21,5 mil milhões de euros), que traduz o seu melhor resultado de sempre, pelo segundo trimestre consecutivo A forte procura de chips e de soluções de memória explica a performance.
Nos produtos para o segmento de consumo, a Samsung reconhece que a procura de chips abrandou no trimestre, refletindo o impacto de fatores macroeconómicos, numa tendência que a empresa espera ver também no próximo trimestre. Já no mercado de servidores a procura continua forte.
A unidade que integra o negócio de telemóveis da Samsung sentiu também já o impacto das questões geopolíticas e da incerteza gerada pelo aumento da inflação, reconhece a empresa. O desempenho desta unidade de Mobile eXperience foi também marcado pelos efeitos habituais de sazonalidade típicos do trimestre, bem como pelos custos de componentes e da logística.
Para os próximos meses, também neste segmento não são esperadas grandes alterações. A Samsung acredita que a procura de smartphones vai manter-se a um nível idêntico ao do ano passado, embora tenha a expectativa de alguma dinâmica extra quando lançar novos modelos dobráveis, o que está previsto para agosto.
Receitas da casa-mãe do Facebook a cair, pela primeira vez na história
A Meta, dona do Facebook, encerrou o trimestre com as vendas a caírem, pela primeira vez na história da empresa. As vendas no período em análise totalizaram 28,8 mil milhões de dólares (28,4 mil milhões de euros), menos 1% que no mesmo período do ano passado, já os lucros caíram 36% para os 6,7 mil milhões de dólares (6,6 mil milhões de euros).
Mais uma vez, a incerteza económica é a razão apontada para o abrandamento do negócio de publicidade, que sustenta as redes sociais do grupo. "Aparentemente entrámos numa recessão económica que terá um amplo impacto no negócio da publicidade digital", admitiu Mark Zuckerberg, CEO da Meta, numa conferência com analistas, onde também reconheceu que é difícil prever o nível e a duração deste ciclo económico.
Enquanto sofre as consequências de um abrandamento no nível de investimento publicitário, a Meta tem investido em força na área do Metaverso e da realidade virtual que, para já, pouco retorno dá. Só nesta área de negócio, as perdas do trimestre ascenderam a 2,8 mil milhões de dólares.
A concorrência de outras plataformas sociais, como o TikTok, tem também beliscado a liderança do Facebook e desviado alguma receita de publicidade para outros cofres. A empresa não falou nisso na apresentação de resultados, mas partilhou alguns números para mostrar que os seu ativos, ainda assim, continuam a crescer.
Em junho, Facebook, Instagram e WhatsApp conseguiram ter uma média de 2,88 mil milhões de utilizadores ativos diariamente, mais 4% que em igual período do ano passado. O mesmo indicador mostra que, em média, só o Facebook foi usado diariamente por 1,97 mil milhões de pessoas, mais 3% que em junho de 2021.
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