
A União Europeia (UE) está a preparar nova regulamentação que obrigará as empresas chinesas a transferirem tecnologia para empresas europeias em troca de subsídios, segundo o Financial Times.
As medidas visam fortalecer as indústrias europeias, reduzir a dependência de importações da China e avançar nos objetivos climáticos do bloco comunitário.
Esta política será aplicada inicialmente num programa-piloto de 1.000 milhões de euros para apoiar o desenvolvimento de baterias, podendo ser alargada a outros setores.
A exigência inclui a produção local, inspirada na estratégia chinesa, que há anos obriga empresas estrangeiras a partilhar propriedade intelectual para operar no mercado chinês.
A iniciativa surge num momento de maior tensão comercial entre a UE e a China. Recentemente, Bruxelas introduziu tarifas adicionais de até 35% sobre veículos elétricos importados da China, alegando preocupações com a concorrência desleal e com o impacto ambiental. Também foram impostas regras mais rigorosas para subsídios ao hidrogénio, limitando componentes provenientes da China.
Empresas chinesas como a CATL e a Envision Energy já começaram a investir significativamente em fábricas na Europa, procurando assegurar a sua presença no mercado europeu, refere o Financial Times. No entanto, Pequim tem advertido os seus fabricantes automóveis a restringirem investimentos na UE devido à incerteza política.
Enquanto isso, empresas europeias como a sueca Northvolt enfrentam dificuldades financeiras para competir com as gigantes chinesas. Este cenário levanta preocupações sobre o impacto de medidas protecionistas nos esforços de descarbonização e no custo das tecnologias limpas.
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