O Electron foi lançado do Complexo 1 da Rocket Lab, na Nova Zelândia, às 12h12 AM locais (13h12 de Lisboa). Esta foi a segunda tentativa da empresa para a prestação do serviço, depois de um adiamento a semana passada, por não estarem reunidas as melhores condições meteorológicas.
A bordo o foguetão levou satélites de diferentes “clientes”, nomeadamente um ao encargo da Spaceflight, que por sua vez presta serviço para empresas de menor dimensão, neste caso da BlackSky. Faziam igualmente parte da carga dois satélites experimentais da Força Aérea dos Estados Unidos, destinados a testarem novas tecnologias relacionadas, por exemplo, com propulsão aérea e comunicações, e um CubeSat, de monitorização de tráfego marítimo, gerido pela Unseenlabs.
Recorde-se que a Rocket Lab foi fundada na Nova Zelândia, mas tem a sua sede nos Estados Unidos. Quer prestar um serviço de baixo custo no lançamento de foguetões para empresas que necessitem de colocar satélites mais pequenos em órbita, e assim “poupá-las” de recorrem aos grandes foguetões da SpaceX e da Blue Origin, de acesso mais caro e demorado.
A redução de valores é conseguida na construção do motor dos Electron. Desenvolvido internamente, o Rutherford utiliza bombas operadas por baterias, uma inovação para um motor de foguetão de combustível líquido, e todos os seus componentes principais são impressos em 3D, poupando tempo e dinheiro.
Embora inicialmente os foguetões da Rocket Lab não tenham sido concebidos para serem reutilizáveis, a empresa anunciou há pouco tempo, que tem vindo a trabalhar numa forma de recuperar os engenhos. Numa primeira etapa, tal passará pela recuperação em alto mar, numa segunda etapa pela recuperação em pleno ar, com recurso a um helicóptero.
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