Chegados ao fim da primeira semana da fase do leilão do 5G reservada a novos entrantes, o valor das licitações atingiu um total de 83,277 milhões de euros, com o sétimo dia a ser marcado pelo continuado interesse na faixa dos 1800 MHz.
A Anacom avança que hoje tiveram novamente lugar seis rondas. À semelhança dos restantes dias, foi licitado um lote na faixa dos 900 MHz por 30 milhões de euros, o mesmo valor desde a primeira ronda a 22 de dezembro do ano passado.
Na faixa dos 1800 MHz, o valor dos lotes mais do que quadruplicou em relação ao preço inicial de 4 milhões de euros. Hoje foram licitados três lotes por 17,759 milhões de euros, alcançando ao todo um valor de 53,277 milhões.
O valor das licitações na primeira fase, onde participam apenas operadores que ainda não têm presença no mercado móvel português, está a aumentar significativamente após cada ronda. No primeiro dia, as licitações ultrapassaram os 48 milhões de euros. No segundo, o valor ultrapassou a casa dos 60 milhões, chegando à marca dos 70 milhões no quarto, e à dos 80 milhões no sexto.
Recorde-se que só depois deste primeiro momento é que sucederá a fase geral em que participam todos os interessados, incluindo a MEO, a NOS e a Vodafone. Após a licitação geral segue-se a consignação, com a localização geográfica dos lotes ganhos, e a atribuição dos direitos de utilização das licenças. De acordo com o calendário atualizado para o leilão do 5G, espera-se que os procedimentos estejam concluídos durante o primeiro trimestre de 2021.
Ainda nesta semana a Anacom deu a conhecer que as faixas dos 700 MHz, que fazem parte do leilão do 5G, estão prontas a usar na região norte do país após a conclusão do processo de migração da TDT.
A ação de monitorização da entidade reguladora, começada a 14 de dezembro do ano passado, teve o seu início no Alto Minho e Trás-os-Montes, nos distritos de de Bragança, Vila Real, Braga e Viana do Castelo: uma área geográfica que representa 15% do território nacional e que abrange 12% da população.
Segundo a Anacom, durante a primeira fase, realizou-se uma monitorização em cerca de duas centenas de locais, percorrendo mais de 2.600 Km e cobrindo capitais de distrito, sedes de concelhos assim como zonas mais isoladas do país, “de modo a garantir que a faixa 694/790 MHz (700MHz) esteja totalmente operacional para uso pelos operadores concorrentes ao leilão 5G, independentemente da zona geográfica em causa”.
A iniciativa de monitorização da faixa a atribuir às redes de quinta geração será continuada nas próximas semanas e meses no restante território de Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação (última atualização: 18h17).
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