A DIGI iniciou atividade em Portugal a 4 de novembro de 2024, apresentando-se como a alternativa às três grandes operadoras a nível de ofertas para o mercado das telecomunicações fixas e móveis. O que mudou desde que a operadora de origem romena se estreou no nosso país?
A indústria europeia de telecomunicações está a passar uma mudança radical, com o sector a preparar-se para "a maior onda de fusões e aquisições em décadas" que vai redefinir o ecossistema.
O Metro de Lisboa vai receber um testbed para testar a nova geração de fibras óticas com quatro e sete núcleos, numa parceria entre a ISCTE e Agência Estatal Japonesa.
Entre pontos designados de Portugal e Espanha, a MEO e a AXENT vão oferecer serviços de capacidade múltipla de 100 Gbps e 400 Gbps, depois do acordo de interligação transfronteiriça das redes de fibra ótica.
Novas estimativas indicam que os gastos com infraestrutura de redes de telecomunicação na Cloud e software vão crescer de 17,4 mil milhões de dólares em 2025 para 24,8 mil milhões até 2030, numa taxa de crescimento anual de 7,3%.
Os preços das telecomunicações caíram em setembro e na comparação com o ano anterior, mas a tendência continua longe da média europeia. A Digi tem as ofertas mais em conta em nove de 11 analisadas.
Em Portugal, o leilão do 5G esteve envolvido em polémica desde o início, prolongando-se por muito mais tempo do que o esperado. Hoje, apesar de alguns atrasos, a cobertura do território com redes de quinta geração continua a avançar, com 4,3 milhões de pessoas a usarem Internet móvel através de 5G.
O consórcio composto pela GSMA e os operadores de telecomunicações pretende cortes nas taxas e oferecer smartphones acessíveis para expandir a rede no continente africano, diminuindo a divisão digital.
O tema não é novo mas a sustentabilidade do sector das telecomunicações voltou hoje a ser abordada pelo CEO da Vodafone Portugal. Luís Lopes não se compromete sobre a posição da operadora num movimento de consolidação, lembrando que a posição é "muito forte" e que isso a torna "muito apetecível".
A posição de Portugal enquanto hub de cabos submarinos e centros de dados e a ligação privilegiada do país com o resto da Europa e o outro lado do Atlântico atraíram a TelCables Europa, que acaba de montar uma operação local.
O investimento dos operadores na resiliência das suas redes tem aumentado e dado frutos, mas os custos da segurança vão continuar a aumentar, revela um estudo que aponta também três políticas públicas fundamentais para reforçar a capacidade.
O chip em questão será usado pelo sector das telecomunicações no suporte a infraestruturas de fibra ótica, mais uma área onde a Europa depende de fabricantes externos e tecnologias proprietárias. O projeto de 10 milhões aguarda aprovação.
A Bouygues Telecom, a Free e a Orange não desistem da oferta feita esta semana para comprar os ativos da operadora da Altice em França e tencionam continuar as negociações com investidores, incluindo com Patrick Drahi para tentar fechar o negócio.
O projeto 5G Nanosatellite é promovido pela Altice Labs e a Agência Espacial Europeia e já entrou na segunda fase de desenvolvimento, testando a integração da tecnologia 5G em satélites de órbita baixa.
Bouygues Telecom, Free e Orange juntaram-se e apresentaram uma proposta à Altice para comprar a maior parte dos ativos da operadora do grupo em França, a SFR, e dividi-los entre si.
A MEO tem apostado na cobertura da faixa dos 3,5 GHz, apresentando melhores tempos de chamada. A Vodafone tem vindo a registar baixas latências, sobretudo em Lisboa e Porto. A NOS leva vantagem no 5G Standalone, segundo dados do relatório da Ookla.
Entre julho e setembro as vendas de smartphones voltaram a crescer e no último trimestre do ano devem seguir a mesma tendência, graças ao interesse por modelos premium e a campanhas de troca agressivas.
A Test Bed 5G da NOS soma atualmente 140 pilotos de inovação, estando 65 concluídos e entregues. Até junho de 2026 espera um total de 165 pilotos completos, num investimento de 8 milhões de euros.
A Vodafone lançou o “All in” que combina o acesso a um smartphone premium “à escolha” entre os modelos disponíveis e o serviço móvel ilimitado numa única mensalidade.
A China está a limitar o uso de equipamentos de telecomunicações de empresas europeias, como a Nokia e a Ericsson, nas suas redes. Para o governo de Xi Jinping, a estratégia tem como objetivo proteger as infraestruturas tecnológicas críticas e afastar a influência ocidental.
Mais de 300 servidores de SIMS e mais de 100 mil cartões de SIMs de uma rede em Nova Iorque foi desmantelada pelos Serviços Secretos. O sistema tinha a capacidade de incapacitar redes de telecomunicações e proceder ataques anónimos telefónicos.
A MEO, NOS e NOWO condenadas pelo Tribunal de Primeira Instância a devolver 40 milhões de euros a clientes, por não informarem corretamente os clientes do aumento de preços e darem direito a rescindir contratos sem penalização.
A ANACOM aplicou uma multa de 85 mil euros à Vodafone. Em questão estão violações das regras aplicáveis à cessação dos contratos por iniciativa dos assinantes. A operadora já apresentou recurso de impugnação judicial contra a decisão do regulador.
Segundo dados da ANACOM, 3,8 milhões de famílias tinham serviços de alta velocidade de internet em local fixo no segundo trimestre de 2025, significando que cerca de 7 em 10 clientes contrataram serviços de redes de fibra óptica.
