Altice, NOS e Vodafone Portugal estiveram em sintonia nos principais temas que afetam o sector das comunicações e nas críticas ao regulador e à forma como se olha para a regulação em Portugal, que põe em causa a sustentabilidade e a competitividade das empresas.
As dificuldades de atração e retenção de talento estiveram em debate no palco do 31º Digital Business Congress da APDC. O que é que as organizações têm de mudar para ir ao encontro das necessidades da geração que se move pelo propósito?
Na sua intervenção na conferência APDC, o Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos salientou a posição privilegiada de Portugal na passagem dos cabos submarinos de dados. Mas deixa o recado que as metas do 5G são para cumprir.
Ainda não se sabe quem esteve por trás do ataque informático à Impresa mas Francisco Pedro Balsemão garante que o grupo está mais preparado para resistir. A Media Capital e a RTP também aceleraram os seus planos de cibersegurança.
O Plano de Recuperação e Resiliência garante o investimento necessário para uma aceleração nos planos de transição digital da Administração Pública e das empresas. É “uma janela de oportunidade para darmos saltos quânticos”.
Hoje é o 2º dia da 31º edição do Congresso da APDC que volta a trazer ao grande palco os principais temas das telecomunicações e das tecnologias, estes ano com o mote Tech & Economics: The Way Forward.
A Altice e a NOS admitiram que não estão a salvo de sofrerem um ataque informático como o que atingiu a Vodafone Portugal no início deste ano. Os CTOs das três operadoras destacaram porém a necessidade de colaboração da indústria e mostraram estar alinhados para proteger as redes.
O tempo que se perdeu a avançar com a tecnologia de 5G já não é recuperável e tira Portugal da liderança nesta área. OS CTO da Altice, NOS e Vodafone dizem que estão preparados para pôr o 5G a funcionar e que é preciso passar à ação.
O conceito tornou-se recorrente no mundo da tecnologia mas ainda há noções muito diferentes do que é e como aplicá-lo. No Congresso da APDC o Metaverso foi apresentado, explorado e debatido, trazendo para a realidade o potencial e os riscos.
Com a competição geopolítica entre estados a aumentar, a cibersegurança é um elemento cada vez mais importante. O que é que os governos, mas também as entidades, precisam de ter em mente e fazer para reforçarem a segurança?
A partilha de dados e as reformas que foram feitas na área das Finanças, se fossem adaptadas à Saúde, pode levar a um aumento exponencial do PIB em Portugal nas próximas décadas.
Na conferência da APDC, discutiu-se como a tecnologia pode ser utilizada como uma faca de dois gumes, por um lado aproxima mais as pessoas aos decisores, por outro, amplifica a desinformação.
Na abertura do 31º Congresso da APDC falou-se do passado que levou ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, mas sobretudo do futuro e das possibilidades que isso traz para a Europa e para Portugal. “Quem não tiver ambição será substituído”.