No segundo trimestre do ano diminuiu o volume de investimento em startups, o número de operações e o tamanho. Também há menos unicórnios a nascer, tendências com menos impacto na Europa que nos EUA que continuam a liderar investimentos nesta área.
Terá o mercado tecnológico condições para passar pela turbulência que o tem envolvido sem ter de se reajustar a um nível que afete toda a economia, como aconteceu no início do milénio? As dúvidas permanecem e em alguns casos até sobem de tom, porque os fatores de instabilidade parecem estar longe de
Os números impressionam e mostram que se há áreas que passam ao lado da pandemia é o ecossistema das startups. Em 2021 foram investidos 621 mil milhões de dólares nestas empresas, um recorde. Também é inédito o número de unicórnios de investimentos acima dos 100 milhões de dólares.
A primeira edição da iniciativa, que canaliza fundos nacionais e europeus para capitais de risco portuguesas, que depois os fazem chegar às startups, captou 5 euros de investimento privado, por cada euro investido.
A tecnológica de Coimbra suporta o negócio numa plataforma de AI, que procura e acelera a resposta a tentativas de fraude e outros crimes em transações financeiras.
A startup liderada pelo português Diogo Mónica quer fazer de Portugal a base de operações para a expansão na Europa e contratar 50 novos colaboradores no país.
O capital de risco norte-americano apontou holofotes ao ecossistema europeu de startups e na mira não estão só projetos emblemáticos e já com provas dadas.
Há um novo fundo de capitais de risco, o VentureEU, que pretende estimular o investimento em empresas inovadoras que estão em fase de arranque e expansão em toda a Europa.