O novo fundo da SparkLabs destina-se apoiar startups alojadas quer na sua aceleradora de empresas, na Arábia Saudita, quer um pouco por todo o mundo. O primeiro lote de investimento integra, pelo menos, 14 projetos.
Os Estados Unidos são o mercado de referência para o ecossistema das startups e um barómetro para o investimento global nesta área. Os números de 2023 mostram que houve muito mais ponderação e muito menos dinheiro no ano que agora terminou.
2023 não está a ser um ano brilhante para o ecossistema global de startups. O número de IPOs caiu quase para metade. Financiamento e número de operações também estão em queda e o nascimento de novos unicórnios abrandou. Na Europa, até março, só houve um novo.
A Seldon desenvolveu uma plataforma para ajudar empresas que trabalham com modelos de machine learning a agilizar e monitorizar a qualidade dos resultados e acaba de garantir um novo investimento de 20 milhões de dólares, liderado pela capital de risco portuguesa.
Em conversa com o SAPO TeK, Gonçalo Consiglieri admite o impacto positivo do hype à volta do ChatGPT para uma empresa como a que co-fundou, que também desenvolve soluções de conversação inteligente, e partilha alguns dos planos para o futuro, potenciados pelo investimento angariado.
No segundo trimestre do ano diminuiu o volume de investimento em startups, o número de operações e o tamanho. Também há menos unicórnios a nascer, tendências com menos impacto na Europa que nos EUA que continuam a liderar investimentos nesta área.
Terá o mercado tecnológico condições para passar pela turbulência que o tem envolvido sem ter de se reajustar a um nível que afete toda a economia, como aconteceu no início do milénio? As dúvidas permanecem e em alguns casos até sobem de tom, porque os fatores de instabilidade parecem estar longe de
Os números impressionam e mostram que se há áreas que passam ao lado da pandemia é o ecossistema das startups. Em 2021 foram investidos 621 mil milhões de dólares nestas empresas, um recorde. Também é inédito o número de unicórnios de investimentos acima dos 100 milhões de dólares.
A primeira edição da iniciativa, que canaliza fundos nacionais e europeus para capitais de risco portuguesas, que depois os fazem chegar às startups, captou 5 euros de investimento privado, por cada euro investido.
A tecnológica de Coimbra suporta o negócio numa plataforma de AI, que procura e acelera a resposta a tentativas de fraude e outros crimes em transações financeiras.
A startup liderada pelo português Diogo Mónica quer fazer de Portugal a base de operações para a expansão na Europa e contratar 50 novos colaboradores no país.
O capital de risco norte-americano apontou holofotes ao ecossistema europeu de startups e na mira não estão só projetos emblemáticos e já com provas dadas.
Há um novo fundo de capitais de risco, o VentureEU, que pretende estimular o investimento em empresas inovadoras que estão em fase de arranque e expansão em toda a Europa.