As crianças e jovens estão entre os utilizadores mais intensivos da internet, nomeadamente das redes sociais. São, muitas vezes, vítimas de crimes online mas, com cada vez mais frequência, também autores de comportamentos ilícitos.
As moedas digitais continuam a "sofrer" com o interesse do mundo do crime. Este método de pagamento também está a ser frequentemente usado na aquisição de serviços online com objetivos criminosos.
Só nas últimas duas semanas, as câmaras térmicas foram essenciais para resolver dois casos específicos de crimes que aconteceram durante a noite, em Lincolnshire, Boston, nos Estados Unidos. A eficácia do aparelho está a ser sublinhada pelas autoridades.
A GNR de Braga desmantelou um grupo organizado que colocava dispositivos com localização GPS nos automóveis-alvo. Também recorria a um inibidor de frequências de telecomunicações e de sinal rádio, apenas permitido a polícias e militares.
A análise da Universidade Nacional da Austrália estabelece uma relação de sucesso entre a utilização crescente da internet e a redução nos índices de criminalidade juvenil.
Um grupo de criminosos impediu a investida da FBI para salvar reféns, "lançando" drones à equipa de resgate. É mais um caso onde a tecnologia é utilizada no crime.
A Polícia Judiciária identificou e deteve duas pessoas através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal. O saldo das contas bancárias ascendia a 400 mil euros e foi congelado.
A vítima terá gravado o alegado violador e, após partilhar o vídeo através da aplicação Snapchat, o homem foi rapidamente identificado e detido pela polícia.
A resposta esteve mais uma vez na cooperação. Nas operações que desmantelaram Alpha Bay e Hansa, estiveram envolvidas várias autoridades nacionais e internacionais. Os servidores de ambos os sites foram apreendidos.
O recurso à internet para promover o terrorismo ou atacar os sistemas de informação dos Estados e o aumento do roubo de dados em serviços na nuvem são problemas que colocaram o cibercrime no centro das prioridades do Executivo.