A avaliação foi dificultada por várias falhas na plataforma digital utilizada, hoje na prova de Matemática, a primeira das duas provas finais do ensino básico, hoje realizada pelos alunos do 9º ano.
Uma escola pública cabo-verdiana proibiu o uso de telemóveis até ao 9.º ano, num caso raro ou mesmo único no arquipélago. A diretora faz um balanço positivo da estratégia, numa altura em que Portugal e outros países debatem medidas semelhantes.
O Governo tenciona proibir smartphones nas escolas nos 1.º e 2.º ciclos e limitar o uso entre os alunos do 3.º ciclo, tornando regra as recomendações feitas no início do ano letivo 2024/2025.
O movimento Menos Ecrãs, Mais Vida apela à suspensão imediata do projeto-piloto de manuais digitais nas escolas, de modo a que “mais nenhum aluno seja ainda mais prejudicado” por práticas pedagógicas que já foram contestadas por encarregados de educação, professores e especialistas.
O Ministério da Educação não chegou a ir além da recomendação às escolas para proibir o uso de telemóveis pelas crianças e jovens, e agora o Movimento Menos Ecrãs, Mais Vida quer a intervenção da Direção Geral de Saúde (DGS), defendendo que é um problema de saúde pública.
O senado americano votou o fim de um programa que permita a alunos de zonas desfavorecidas levarem para casa hotspots de Internet fornecidos pela escola. No ano passado caiu outra iniciativa para apoiar famílias na mensalidade do serviço de Internet.
Durante a legislatura o Governo recomendou a proibição de uso de telemóveis no primeiro e segundo ciclo mas agora no programa eleitoral o PSD e o CDS avançam com a proibição até ao 6º ano.
A equidade no acesso às ferramentas, mas também o papel das escolas e universidades na integração da Inteligência Artificial no ensino, fazem parte das reflexões de Celestino Magalhães neste artigo de opinião.
À medida que mais países, incluindo Portugal, limitam o uso de telemóveis nas escolas, o debate cresce, agora impulsionado pela série "Adolescência". Na Austrália estudos recentes mostram melhorias comportamentais, mas os impactos académicos são mais difíceis de medir.
As escolas realizaram mais de 900 mil provas-ensaio para testar o formato digital em que vão realizar-se as provas finais, segundo o balanço feito hoje pelo ministro da Educação.
Mais de 270 mil alunos já testaram o formato digital em que se vão realizar as provas finais, segundo o balanço feito hoje pelo ministro da Educação que relata que a primeira semana de ensaios decorreu com normalidade.
A Fenprof alertou hoje para as dificuldades sentidas em muitas escolas durante as provas-ensaio do ensino básico, com relatos de computadores e auscultadores avariados, falhas de internet ou potência elétrica demasiado baixa para manter vários equipamentos ligados em simultâneo.
Enquanto o Ministério defende a transição digital como um passo necessário, professores e sindicatos alertam para os desafios práticos, mas todos concordam sobre a importância de garantir que as provas finais decorram sem falhas técnicas.
Uma pesquisa realizada no Reino Unido identificou ganhos na aprendizagem e saúde mental dos jovens que passam menos tempo no telemóvel, mas não consegue estabelecer a mesma ligação com a proibição do uso de equipamentos eletrónicos nas escolas.
O movimento “Menos Ecrãs, Mais Vida” defende que a regulação do uso de smartphones seja obrigatória e não apenas orientadora, perante a muito baixa adoção por parte das direções escolares. Pede também a abrangência pelo menos até ao 3.º ciclo.
O número de países que proibiram o uso de telemóveis nas escolas está a aumentar rapidamente e estudos realizados na Bélgica, Espanha e Reino Unido, mostram que a medida está a dar bons resultados.
A investigação da Acer destaca que as escolas precisam aumentar a utilização da tecnologia digital, incluindo equipamentos, software educativo e sessões regulares, para preparar os estudantes para as necessidades futuras da sociedade.
As recomendações e orientações propostas pelo grupo de trabalho assentam nos resultados de um inquérito a alunos, na revisão dos procedimentos a adotar e vão incluir as sugestões de peritos nas áreas, após a realização de várias sessões de auscultação.
Segundo os dados, mais de metade das crianças brasileiras dos 10 aos 13 anos possui telemóvel, uma proporção que chega aos 87,6% entre os adolescentes dos 14 aos 17 anos.
Estudo analisa as iniciativas e programas curriculares de cibersegurança e conclui que é preciso preparar os jovens nas escolas desde o ensino básico e secundário.
O Governo anunciou hoje um novo projeto-piloto para ensinar programação, robótica e conteúdos relacionados com a inteligência artificial a alunos de 10 concelhos durante os períodos de interrupção letiva, ligado à Estratégia Digital Nacional.