A equidade no acesso às ferramentas, mas também o papel das escolas e universidades na integração da Inteligência Artificial no ensino, fazem parte das reflexões de Celestino Magalhães neste artigo de opinião.
À medida que mais países, incluindo Portugal, limitam o uso de telemóveis nas escolas, o debate cresce, agora impulsionado pela série "Adolescência". Na Austrália estudos recentes mostram melhorias comportamentais, mas os impactos académicos são mais difíceis de medir.
As escolas realizaram mais de 900 mil provas-ensaio para testar o formato digital em que vão realizar-se as provas finais, segundo o balanço feito hoje pelo ministro da Educação.
Mais de 270 mil alunos já testaram o formato digital em que se vão realizar as provas finais, segundo o balanço feito hoje pelo ministro da Educação que relata que a primeira semana de ensaios decorreu com normalidade.
A Fenprof alertou hoje para as dificuldades sentidas em muitas escolas durante as provas-ensaio do ensino básico, com relatos de computadores e auscultadores avariados, falhas de internet ou potência elétrica demasiado baixa para manter vários equipamentos ligados em simultâneo.
Enquanto o Ministério defende a transição digital como um passo necessário, professores e sindicatos alertam para os desafios práticos, mas todos concordam sobre a importância de garantir que as provas finais decorram sem falhas técnicas.
Uma pesquisa realizada no Reino Unido identificou ganhos na aprendizagem e saúde mental dos jovens que passam menos tempo no telemóvel, mas não consegue estabelecer a mesma ligação com a proibição do uso de equipamentos eletrónicos nas escolas.
O movimento “Menos Ecrãs, Mais Vida” defende que a regulação do uso de smartphones seja obrigatória e não apenas orientadora, perante a muito baixa adoção por parte das direções escolares. Pede também a abrangência pelo menos até ao 3.º ciclo.
O número de países que proibiram o uso de telemóveis nas escolas está a aumentar rapidamente e estudos realizados na Bélgica, Espanha e Reino Unido, mostram que a medida está a dar bons resultados.
A investigação da Acer destaca que as escolas precisam aumentar a utilização da tecnologia digital, incluindo equipamentos, software educativo e sessões regulares, para preparar os estudantes para as necessidades futuras da sociedade.
As recomendações e orientações propostas pelo grupo de trabalho assentam nos resultados de um inquérito a alunos, na revisão dos procedimentos a adotar e vão incluir as sugestões de peritos nas áreas, após a realização de várias sessões de auscultação.
Segundo os dados, mais de metade das crianças brasileiras dos 10 aos 13 anos possui telemóvel, uma proporção que chega aos 87,6% entre os adolescentes dos 14 aos 17 anos.
Estudo analisa as iniciativas e programas curriculares de cibersegurança e conclui que é preciso preparar os jovens nas escolas desde o ensino básico e secundário.
O Governo anunciou hoje um novo projeto-piloto para ensinar programação, robótica e conteúdos relacionados com a inteligência artificial a alunos de 10 concelhos durante os períodos de interrupção letiva, ligado à Estratégia Digital Nacional.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação admite que faltam 45 mil computadores nas escolas, dados de um levantamento do ministério. Em relação à proibição do uso de telemóveis garante que o tema ainda está em avaliação.
Há vários países a ponderarem limitar o uso das tecnologias digitais por crianças, incluindo Portugal, preocupados com os impactos no desenvolvimento e na saúde mental. Depois da Austrália, aqui mesmo ao lado, em Espanha, avaliam-se estratégias ainda mais restritivas.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, quer que até ao final de 2025 sejam concluídos os centros tecnológicos especializados que permitirão reequipar 365 escolas profissionais com a ajuda do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A medida sobre a devolução dos equipamentos para ligação gratuita à internet por professores e alunos sem apoio social escolar é considerada preocupante "por comprometer as condições de trabalho dos docentes".
A Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos publicou um documento que pretende ser um manual prático para ajudar os professores a usar os videojogos como complemento ao ensino.
A proibição dos telemóveis nas escolas ganha força, com países como França e Suécia a liderarem movimentos que apontam os efeitos negativos dos smartphones na aprendizagem e socialização. Já outras vozes defendem a necessidade de um equilíbrio que também considere os benefícios da tecnologia.
A NOVA IMS é pioneira na utilização de ferramentas de inteligência artificial generativa no ensino em Portugal e a experiência desde 2023 já permitiu afinar estratégias pedagógicas. Manuela Aparício defende que é essencial integrar a tecnologia mas sublinha a necessidade de ética e uso responsável.
O programa DigitAll pretende reforçar as competências digitais do país, abrangendo 900 turnas de 140 escolas, envolvendo mil professores e 20 monitores.