O movimento “Menos Ecrãs, Mais Vida” defende que a regulação do uso de smartphones seja obrigatória e não apenas orientadora, perante a muito baixa adoção por parte das direções escolares. Pede também a abrangência pelo menos até ao 3.º ciclo.
O número de países que proibiram o uso de telemóveis nas escolas está a aumentar rapidamente e estudos realizados na Bélgica, Espanha e Reino Unido, mostram que a medida está a dar bons resultados.
A investigação da Acer destaca que as escolas precisam aumentar a utilização da tecnologia digital, incluindo equipamentos, software educativo e sessões regulares, para preparar os estudantes para as necessidades futuras da sociedade.
As recomendações e orientações propostas pelo grupo de trabalho assentam nos resultados de um inquérito a alunos, na revisão dos procedimentos a adotar e vão incluir as sugestões de peritos nas áreas, após a realização de várias sessões de auscultação.
Segundo os dados, mais de metade das crianças brasileiras dos 10 aos 13 anos possui telemóvel, uma proporção que chega aos 87,6% entre os adolescentes dos 14 aos 17 anos.
Estudo analisa as iniciativas e programas curriculares de cibersegurança e conclui que é preciso preparar os jovens nas escolas desde o ensino básico e secundário.
O Governo anunciou hoje um novo projeto-piloto para ensinar programação, robótica e conteúdos relacionados com a inteligência artificial a alunos de 10 concelhos durante os períodos de interrupção letiva, ligado à Estratégia Digital Nacional.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação admite que faltam 45 mil computadores nas escolas, dados de um levantamento do ministério. Em relação à proibição do uso de telemóveis garante que o tema ainda está em avaliação.
Há vários países a ponderarem limitar o uso das tecnologias digitais por crianças, incluindo Portugal, preocupados com os impactos no desenvolvimento e na saúde mental. Depois da Austrália, aqui mesmo ao lado, em Espanha, avaliam-se estratégias ainda mais restritivas.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, quer que até ao final de 2025 sejam concluídos os centros tecnológicos especializados que permitirão reequipar 365 escolas profissionais com a ajuda do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A medida sobre a devolução dos equipamentos para ligação gratuita à internet por professores e alunos sem apoio social escolar é considerada preocupante "por comprometer as condições de trabalho dos docentes".
A Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos publicou um documento que pretende ser um manual prático para ajudar os professores a usar os videojogos como complemento ao ensino.
A proibição dos telemóveis nas escolas ganha força, com países como França e Suécia a liderarem movimentos que apontam os efeitos negativos dos smartphones na aprendizagem e socialização. Já outras vozes defendem a necessidade de um equilíbrio que também considere os benefícios da tecnologia.
A NOVA IMS é pioneira na utilização de ferramentas de inteligência artificial generativa no ensino em Portugal e a experiência desde 2023 já permitiu afinar estratégias pedagógicas. Manuela Aparício defende que é essencial integrar a tecnologia mas sublinha a necessidade de ética e uso responsável.
O programa DigitAll pretende reforçar as competências digitais do país, abrangendo 900 turnas de 140 escolas, envolvendo mil professores e 20 monitores.
Com o regresso às aulas a começar hoje as escolas têm novas recomendações do Ministério da Educação, Ciência e Inovação relativas à utilização de telemóveis. A ideia é proibir os equipamentos no 1º e 2º ciclo, até ao 6º ano de escolaridade, e adotar restrições no 3º ciclo, que vai até ao 9º ano.
Em declarações no final da reunião no Ministério da Educação, Ciência e Inovação, o movimento Menos Ecrãs, Mais Vida diz ter ficado com "a clara ideia" de que as propostas de proibição dos telemóveis nas escolas e o fim imediato dos manuais digitais não vão ser seguidas, "o que é uma pena".
O encontro tem como objetivo incentivar o Ministério da Educação, Ciência e Inovação a “uma profunda reflexão sobre a utilização de smartphones e manuais digitais escolas”, com a promessa de sugestão de ações para proteger crianças e jovens “e a defesa dos seus superiores interesses”.
O top dos países mais afetados por ciberataques no sector da Educação é liderado pela Índia, com 6.874 ataques semanais por organização. Portugal surge na quinta posição.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação acusa o anterior Governo de António Costa de não ter assegurado às escolas as condições necessárias para que os exames pudessem ser feitos em suporte digital.
A Apple criou um website de marketing que promove o Apple Watch como solução para os pais se manterem em contacto com os filhos, numa altura em que a proibição de telemóveis em sala de aula se alastra a vários países.
A proposta é de 16 escolas na zona de Londres, que vão evangelizar pais e alunos para a ideia: usar smartphone só a partir do 10º ano, no mínimo. Na prática, a iniciativa vai passar por sanções mais duras a quem não cumprir, mas também por ações pedagógicas.
O Movimento Menos Ecrãs, Mais Vida pediu uma audiência ao Ministro da Educação, onde pretende apresentar propostas para a regulação do uso de smartphones nas escolas portuguesas. Diz que é urgente que governo actue nas escolas portuguesas, tal como está a ser feito um pouco por todo o mundo.