O Observatório Europeu do Sul prevê que a construção dos restantes 50% do Extremely Large Telescope decorra mais rapidamente do que a primeira metade, apontando para um prazo de cerca de cinco anos.
BEBOP-1c é um planeta com uma massa cerca de quatro vezes maior do que a de Neptuno e com um período orbital de 215 dias. A descoberta contou com investigadores da Universidade de Coimbra e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Revelando objetos nunca antes observados, uma equipa de astrónomos criou um vasto atlas infravermelho de maternidades estelares, que vai ajudar a compreender melhor os processos que levam o gás e a poeira a transformarem-se em estrelas.
A edição de 2023 da conferência da Agência Espacial Portuguesa dá destaque à articulação internacional para o uso pacífico e sustentável do Espaço, mas também abre diálogos ao nível da educação ou economia. As inscrições terminam no próximo domingo.
Com recurso a dados do Very Large Telescope, uma equipa de astrónomos foi capaz de detetar três nuvens de gás distantes com uma composição que corresponde à das primeiras explosões estelares. Os resultados podem ajudar a compreender a natureza das primeiras estrelas que se formaram após o Big Bang.
O teste de defesa planetária da missão DART foi também uma oportunidade para aprender mais sobre a composição do asteroide Dimorphos a partir do material expelido. Com a ajuda do Very Large Telescope, duas equipas de astrónomos observaram a colisão e apresentam agora os resultados.
Na constelação de Serpens há um impressionante berçário de estrelas, agora captado em todo o seu esplendor numa imagem infravermelha registada por um dos telescópios do ESO.
Um buraco negro supermassivo numa galáxia remota “devorou” uma estrela, expelindo os restos da “refeição” sob a forma de um jato. Este é um tipo de evento extremo raro e além de ser o mais distante já conhecido, foi pela primeira vez descoberto “no visível”.
A Nebulosa do Cone no seu registo mais dramático de sempre, como se de uma criatura mitológica ou monstruosa se tratasse. Uma nova imagem deslumbrante, obtida com o Very Large Telescope, divulgada agora para assinalar os 60 anos do ESO.
Uma teia de aranha fantasmagórica, dragões mágicos ou finos traços de fantasmas? O espaço também tem “locais” que parecem decorados para assinalar o Halloween. É o caso do remanescente da supernova da Vela.
O Very Large Telescope (VLT) do ESO observou a galáxia NGC 7727 que resulta de uma colisão cósmica e que tem no seu centro um par de buracos negros que são os mais próximos alguma vez descobertos.
Bem a tempo do Dia Internacional do Asteroide, assinalado esta quinta-feira, dia 30 de junho, uma boa notícia: a rocha espacial mais ameaçadora já conhecida pela humanidade não vai atingir a Terra - pelo menos não no próximo século.
O objetivo do NIRPS (Near-Infrared High Resolution Spectrograph) passa por ajudar os cientistas a estudar exoplanetas rochosos, que se julga serem a chave para decifrar a formação e evolução planetária.
As micronovas ocorrem na superfície de certas estrelas e podem queimar cerca de 3,5 mil milhões de Grandes Pirâmides de Gizé de material estelar em apenas algumas horas.
Os resultados das investigadoras permitem aprender mais sobre a origem da vida na Terra e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida noutros sistemas planetários.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
Habituados a olhar para o espaço a longas distâncias, os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço fazem neste artigo uma antevisão dos temas mais relevantes para 2022.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.