Na constelação de Serpens há um impressionante berçário de estrelas, agora captado em todo o seu esplendor numa imagem infravermelha registada por um dos telescópios do ESO.
Um buraco negro supermassivo numa galáxia remota “devorou” uma estrela, expelindo os restos da “refeição” sob a forma de um jato. Este é um tipo de evento extremo raro e além de ser o mais distante já conhecido, foi pela primeira vez descoberto “no visível”.
A Nebulosa do Cone no seu registo mais dramático de sempre, como se de uma criatura mitológica ou monstruosa se tratasse. Uma nova imagem deslumbrante, obtida com o Very Large Telescope, divulgada agora para assinalar os 60 anos do ESO.
Uma teia de aranha fantasmagórica, dragões mágicos ou finos traços de fantasmas? O espaço também tem “locais” que parecem decorados para assinalar o Halloween. É o caso do remanescente da supernova da Vela.
O Very Large Telescope (VLT) do ESO observou a galáxia NGC 7727 que resulta de uma colisão cósmica e que tem no seu centro um par de buracos negros que são os mais próximos alguma vez descobertos.
Bem a tempo do Dia Internacional do Asteroide, assinalado esta quinta-feira, dia 30 de junho, uma boa notícia: a rocha espacial mais ameaçadora já conhecida pela humanidade não vai atingir a Terra - pelo menos não no próximo século.
O objetivo do NIRPS (Near-Infrared High Resolution Spectrograph) passa por ajudar os cientistas a estudar exoplanetas rochosos, que se julga serem a chave para decifrar a formação e evolução planetária.
As micronovas ocorrem na superfície de certas estrelas e podem queimar cerca de 3,5 mil milhões de Grandes Pirâmides de Gizé de material estelar em apenas algumas horas.
Os resultados das investigadoras permitem aprender mais sobre a origem da vida na Terra e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida noutros sistemas planetários.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
Habituados a olhar para o espaço a longas distâncias, os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço fazem neste artigo uma antevisão dos temas mais relevantes para 2022.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.
O novo método aplicado pode vir a ser crucial na descoberta de outros buracos negros, escondidos na Via Láctea e em galáxias próximas, e fornecer pistas sobre como é que estes objetos misteriosos se formam e evoluem.
Quando lavamos os dentes usamos pasta que contem flúor. O mesmo acontece com o interior das estrelas, mas descobriu-se agora que há umas mais capazes de produzir flúor que as outras: as muito massivas e que explodem violentamente.
São os maiores objetos da cintura de asteroides, situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, retratados em novas imagens conseguidas através do Very Large Telescope. As observações resultantes poderão ajudar a traçar as origens do Universo.
O Hubble está à beira da “reforma”, mas nem por isso deixa de ser peça fundamental de descobertas importantes. Desta vez ajudou a desvendar o enigma que envolvia a distância da galáxia que aloja um dos maiores e quase completos anéis de Einstein já vistos.
A análise ao sistema planetário L 98-59 revelou várias descobertas, entre elas um planeta com metade da massa de Vénus, um “mundo” de oceanos e um possível planeta suficientemente perto da sua estrela para permitir vida.
O rádio-observatório ALMA ajudou os astrónomos a detetar pela primeira fez o fenómeno fora do nosso Sistema Solar. Os cientistas afirmam que estas observações ajudam a compreender como as luas e planetas se formam em sistemas solares jovens.
Uma equipa de astrónomos divulgou novas observações de galáxias próximas que parecem fogos de artifício cósmicos coloridos. A intenção é desvendar o processo de formação das estrelas.
A variação do brilho da estrela supergigante vermelha Betelgeuse durante umas semanas deixou a comunidade de astrónomos intrigada. Imagens obtidas com o auxílio do Very Large Telescope ajudaram a desvendar o mistério.