Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
Habituados a olhar para o espaço a longas distâncias, os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço fazem neste artigo uma antevisão dos temas mais relevantes para 2022.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.
O novo método aplicado pode vir a ser crucial na descoberta de outros buracos negros, escondidos na Via Láctea e em galáxias próximas, e fornecer pistas sobre como é que estes objetos misteriosos se formam e evoluem.
Quando lavamos os dentes usamos pasta que contem flúor. O mesmo acontece com o interior das estrelas, mas descobriu-se agora que há umas mais capazes de produzir flúor que as outras: as muito massivas e que explodem violentamente.
São os maiores objetos da cintura de asteroides, situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, retratados em novas imagens conseguidas através do Very Large Telescope. As observações resultantes poderão ajudar a traçar as origens do Universo.
O Hubble está à beira da “reforma”, mas nem por isso deixa de ser peça fundamental de descobertas importantes. Desta vez ajudou a desvendar o enigma que envolvia a distância da galáxia que aloja um dos maiores e quase completos anéis de Einstein já vistos.
A análise ao sistema planetário L 98-59 revelou várias descobertas, entre elas um planeta com metade da massa de Vénus, um “mundo” de oceanos e um possível planeta suficientemente perto da sua estrela para permitir vida.
O rádio-observatório ALMA ajudou os astrónomos a detetar pela primeira fez o fenómeno fora do nosso Sistema Solar. Os cientistas afirmam que estas observações ajudam a compreender como as luas e planetas se formam em sistemas solares jovens.
Uma equipa de astrónomos divulgou novas observações de galáxias próximas que parecem fogos de artifício cósmicos coloridos. A intenção é desvendar o processo de formação das estrelas.
A variação do brilho da estrela supergigante vermelha Betelgeuse durante umas semanas deixou a comunidade de astrónomos intrigada. Imagens obtidas com o auxílio do Very Large Telescope ajudaram a desvendar o mistério.
Ao analisarem o resultado da colisão de um cometa em 1994, investigadores descobriram, pela primeira vez, ventos muito fortes na atmosfera intermédia de Júpiter.
O P172+18 situa-se tão longe que a sua luz viajou cerca de 13 mil milhões de anos para chegar até nós, ou seja, está a ser observado quando o Universo tinha apenas 780 milhões de anos de idade
A cerca de 200 anos-luz de distância da Terra, os cientistas estão a estudar um sistema com seis exoplanetas que têm uma "configuração muito especial" e um ritmo de órbita que tem semelhanças com as luas de Júpiter. A estranheza vem também das diferentes densidades, com planetas "fofos"
Para assinalar a época mais assustadora do ano, o Observatório Europeu do Sul revela uma das imagens mais “sinistras” da sua coleção: a Nebulosa da Caveira. A NGC 246 é também conhecida como primeira nebulosa planetária com um sistema estelar triplo hierárquico no seu centro.
Chamam-lhe "morte por esparguetificação" e o nome pode parecer estranho para um fenómeno raramente observado, de uma explosão luminosa de uma estrela a ser desfeita por um buraco negro supermassivo. O estudo pode ser uma “pedra da Rosetta” para interpretar observações futuras de eventos de perturbaç
A descoberta feita através do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul é uma peça importante no puzzle que os astrónomos estão a tentar construir acerca da formação e crescimento dos buracos negros depois do Big Bang.
Está encontrada a primeira evidência direta de que grupos de estrelas podem desfazer os seus discos de formação planetária, deixando-os distorcidos e com anéis inclinados, dando origem a planetas exóticos, talvez parecidos a Tatooine, de Star Wars.
A aposta na astronomia e na astrofísica, ainda na década de 80, é vista por José Afonso como “um processo talvez único em Portugal”, em que a visão estratégica prevaleceu. As conquistas realizadas são fáceis de enumerar numa área que continua a ser de nicho mas que não tem qualquer problema em olhar