Os investigadores indicam que, por trás do fenómeno, poderá estar uma colisão com outra galáxia. As novas observações podem levar a comunidade astronómica a rever tudo o que sabe sobre como “morrem” as galáxias distantes.
A descoberta feita através do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul é uma peça importante no puzzle que os astrónomos estão a tentar construir acerca da formação e crescimento dos buracos negros depois do Big Bang.
Caso se confirme, a descoberta dos investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço também pode abranger as galáxias com atividade intensa nos seus núcleos associada à presença de buracos negros supermassivos.
Descoberta em 2015, a TXS 0128+554 voltou a despertar a atenção dos investigadores da NASA. Ao analisá-la através da Very Long Baseline Array, a agência espacial descobriu que a galáxia apresenta um formato semelhante a uma das naves usadas pelo Exército Imperial de Darth Vader de Star Wars.
Apesar de não ter braços em espiral, a galáxia apresenta semelhanças com a Via Láctea. Está tão longe que a sua luz demorou mais de 12 mil milhões de anos a chegar.
Apesar de já se prever teoricamente este movimento, a ESA garante que é a primeira vez que se deteta a “aparição” de movimento de gás quente num cluster de galáxias.
As imagens foram captadas através do telescópio de infravermelhos Spitzer e mostram a galáxia, também conhecida por M51, em diferentes comprimentos de onda de luz.
O espaço continua a oferecer-nos algumas das mais espectaculares paisagens e o TEK continua a reuni-las para lhe mostrar o que não se vê à vista desarmada. Esteve assim no último mês de outubro.
A NASA deu a conhecer mais um “trabalhinho” da poderosa “sentinela do espaço” Hubble: imagens únicas de galáxias raras 10 mil vezes mais luminosas que a Via Láctea.