O experiente telescópio Hubble desta vez aventurou-se numa verdadeira “caça aos asteroides”. Mas não aos maiores e sim aos de pequena dimensão, bem mais difíceis de ver. Com direito a vários “photo bombs”, os resultados superaram as expectativas.
Galáxias interativas, cometas "rodopiantes" e até eclipses solares no fim do mundo - numa antevisão do “espetáculo” preparado para daqui a uns dias - estão entre as imagens dos álbuns fotográficos espaciais da NASA no mês de março.
Localizada a 12 milhões de anos-luz de distância, Messier 82 é relativamente compacta em tamanho, mas hospeda um frenesim de atividade de formação de estrelas. Está a gerar novas estrelas 10 vezes mais rápido, se a compararmos com a “nossa” Via Láctea.
O gás e a poeira que permeiam o espaço exercem pressão sobre uma galáxia à medida que ela se move. Esta resistência, conhecida como pressão dinâmica, pode reduzir ou mesmo impedir a criação de novas estrelas. Ou o contrário. O telescópio Hubble anda a ajudar a descobrir.
Entrar em erupção repentinamente, emitindo massas de gás periódicas e depois regressar ao estado normal é um comportamento que ainda não tinha sido observado em buracos negros, mas que aconteceu a cerca de 800 milhões de anos-luz de distância.
Mergulhando profundamente no espaço e no tempo, James Webb apontou a GN-z11, uma galáxia do “início dos tempos” excecionalmente luminosa. Mas por que é tão brilhante? O supertelescópio parece ter encontrado a resposta.
Há tantas estrelas no campo de visão na imagem registada pelo telescópio Hubble agora divulgada que pode ser um pouco complicado perceber que estamos de facto a olhar para uma galáxia, até porque falta estrutura à ESO 245-5. Mas brilho não.
Aglomerados de galáxias, foguetões que “rasgam” a Lua, auroras boreais, o nascer do Sol visto da ISS, as poeiras do Saara que visitam a Europa, Vénus e as suas fases e as cores reais de Plutão estão entre as imagens do espaço destacadas pela NASA em janeiro.
Com o poder de combinar luz infravermelha próxima e média, o telescópio James Webb consegue oferecer imagens altamente detalhadas. Como as que acabam de ser reveladas.
Se as imagens de galáxias, nebulosas, planetas, asteroides e outros objetos cósmicos pudessem ser transformadas em música como soariam? É ouvir o que a NASA faz no “álbum” de sonificação do telescópio Hubble, que acaba de ganhar uma nova “faixa”.
A descoberta deste buraco negro, a devorar a sua galáxia anfitriã GN-z11 e com uma massa 1,6 milhões de vezes superior à do Sol, foi feita graças ao telescópio espacial James Webb e desafia as teorias cosmológicas.
As visões do telescópio Hubble e do observatório de raios-X Chandra mostram o espaço com as decorações próprias da época: uma árvore de Natal e uma espécie de globo de neve cintilante.
Uma equipa internacional liderada por investigadores portugueses criou um método de IA capaz de encontrar galáxias com buracos negros massivos nos primórdios do Universo, consideradas essenciais para compreender a evolução da Via Láctea e de outras galáxias.
As imagens mais recentes do telescópio espacial Hubble mostram uma espécie de aglomerado galáctico “2 em 1” e um aglomerado globular sobrevivente dos primórdios cósmicos.
Mesmo num ambiente extremo, perto de estrelas muito quentes, existem moléculas importantes para a formação de planetas rochosos, como água, monóxido de carbono e dióxido de carbono.
A descoberta da explosão de rádio rápida mais distante encontrada até à data confirma que estes fenómenos podem ser usados para medir a matéria "em falta" entre as galáxias, dando-nos assim uma nova forma de "pesar" o Universo.
Conhece a expressão “photobomb”? Um termo em inglês usado para dizer que alguém (ou algo) aparece na foto sem ser convidado, ao género do nosso “emplastro” em Portugal. Numa das últimas imagens do supertelescópio James Webb é precisamente isso que acontece.
Os instrumentos do Euclid registaram as suas primeiras imagens. Embora de teste, os resultados são considerados “fascinantes” pela ESA, mostrando que o telescópio espacial vai atingir os objetivos científicos para os quais foi criado e possivelmente ir muito mais além.
Uma imagem de Saturno com pormenores únicos e a descoberta de depósitos de poeira nas primeiras galáxias do Universo são as mais recentes adições as "álbum" do Telescópio Espacial James Webb.
Novos resultados científicos mostram que as estrelas podem morrer em algumas das regiões mais densas do Universo, levadas a colidir, numa forma de exterminação que ainda não tinha sido observada.
O telescópio Hubble é mais uma vez o autor da fotografia, mas a beleza pertence à galáxia JO206, cujo formato faz lembrar o de uma caravela-portuguesa.
As novas imagens do supertelescópio James Webb mostram o coração da galáxia NGC 5068, a cerca de 20 milhões de anos-luz da Terra, conhecida pela sua brilhante “barra” de poeira e estrelas.