O Chile continua a ser devastado pelos incêndios, com regiões a registar temperaturas de 40 graus Celcius. Dezenas de pessoas já terão perdido a vida devido aos fogos. Portugal está a participar nas operações e já enviou 144 operacionais para ajudar no terreno.
O presidente do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), Paulo Viegas Nunes, garantiu hoje que a rede "não tem falhas na sua construção" nem rejeita chamadas, e nem falhou nos incêndios deste ano.
O Governo anunciou que o SIRESP vai ter um novo investimento de 4,2 milhões de euros em equipamentos de redundância para assegurar as comunicações via satélite em caso de falha dos circuitos terrestres.
500 estruturas foram afetadas pelos incêndios na Covilhã e 93 casas destruídas. Portugal é considerado o terceiro país com maior área ardida no balanço provisório da União Europeia.
Nas situações de incêndios florestais, a evacuação das pessoas implica diversos fatores e o projeto Evacuar Floresta, que conta com uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra procura introduzir melhores meios técnicos no processo de evacuação de emergência.
O projeto dos investigadores do Instituto Superior Técnico pretende ajudar na prevenção dos incêndios. O sistema é autónomo e inclui o uso de aplicações para smartphones, dados de satélite e a utilização de drones.
As imagens partilhadas são impressionantes e mostram a onda de calor que está a afetar a Europa e a bater vários recordes. O risco de incêndio é hoje o mais elevado em vários países, mas Portugal não está incluído.
A onda de calor que está a atingir a Europa fez com que a época de incêndios começasse mais cedo este ano. Mais de 250 mil hectares já foram queimados desde janeiro e os satélites ajudam a identificar fogos ativos e a medir a temperatura no solo com imagens impressionantes.
As associações de vítimas dos incêndios de 2017 congratularam-se hoje com a multa aplicada à MEO por adoção de práticas comerciais desleais no território afetado pelos fogos, mas lamentam o baixo valor da coima de 48 mil euros, que atingiu o valor máximo legalmente permitido.
A seca severa, associada a temperaturas extremas, alimentou vários incêndios de grande dimensão na Califórnia, Estados Unidos, durante o mês de agosto. Alguns deles ainda ardem.
Dos 12 drones adquiridos há um ano pelo Estado, já foram registadas três quedas na região do Alentejo. Autoridades suspendem todas as atividades para investigação.
Através do seu sistema de agulheta autoportante, os drones são capazes de combater as chamas a uma distância de 50 metros. Durante os testes ao sistema, os investigadores chegaram também a uma conclusão preocupante acerca do impacto dos incêndios em matéria de comunicações e que pode inviabilizar as
São 12 drones que foram preparados especialmente para vigilância, observação e coordenação aéreas e foram apresentados no aeródromo da Lousã, onde está localizado o destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa.
São várias empresas, do cluster da indústria aeronáutica portuguesa, que dizem estar preparadas para dar resposta imediata aos desafios de prevenção e combate a fogos florestais. Amanhã fazem um exercício com o TEKEVER AR3.
Os meios técnicos no combate aos incêndios florestais vão ser reforçados este ano, com a aquisição de 12 drones. Os equipamentos terão uma capacidade de voo entre seis e oito horas, com um raio de ação de 100 km.
A solução da empresa portuguesa Compta permite detetar e combater incêndios de forma mais rápida e eficaz, assim como calcular a probabilidade de incêndio, ainda antes de ocorrer.
As soluções desenvolvidas pelos cientistas da Universidade de Coimbra inserem-se no âmbito do projeto“ Fire Protect - Sistemas de Proteção de Pessoas e Elementos Críticos Expostos ao Fogo”.
O sistema da Insight Robotics deverá ficar implementado durante a primeira semana de novembro. A startup nacional Leitek Innovative Solutions é a distribuidora ibérica da tecnológica chinesa.
Várias partes do hemisfério norte atingiram picos históricos de calor na primeira semana de julho. Vários países da Europa, os Estados Unidos, o Canadá e até mesmo a Sibéria testemunharam o fenómeno associado ao aquecimento global.